Há 23 anos, os Estados Unidos (EUA) e o mundo testemunharam um dos maiores ataques terroristas do século XXI. Na manhã de 11 de setembro de 2001, terroristas lançaram dois aviões comerciais sequestrados nas Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Duas outras aeronaves também foram sequestradas, uma voou para o Pentágono e a última caiu na Pensilvânia.
O ataque, protagonizado pela rede terrorista Al-Qaeda, provocou a morte, direta ou indireta, de cerca de três mil pessoas e deixou outras 6 mil feridas.
As Torres Gêmeas são, até hoje, um símbolo do 11 de Setembro. Em 2006, no local exacto do World Trade Center – que ruiu após os ataques – a Fundação Memorial do World Trade Center e a Autoridade Portuária de Nova Iorque e Nova Jersey começaram a construir o Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro.
Hoje, o projeto conta com dois corpos d’água de 4 mil m² de área, que abrigam as duas maiores cachoeiras artificiais dos EUA em formato de Torres Gêmeas, significando a perda de vítimas e o vazio físico deixado pelos ataques terroristas de 2001.
Placas de bronze fixadas no parapeito das fontes gravam os nomes de mais de duas mil vítimas. Os nomes são organizados algoritmicamente, estabelecendo “adjacências significativas”.
Os nomes dos funcionários e visitantes da Torre Norte e dos passageiros e tripulantes do voo 11 da American Airlines, que colidiu com o primeiro edifício, estavam gravados no perímetro da Fonte Norte.
Os nomes dos funcionários e visitantes da Torre Sul, dos passageiros e tripulantes do voo 175 da United Airlines, que a atingiu, e dos funcionários, visitantes e transeuntes próximos às duas torres, estavam gravados no perímetro da Fonte Sul.
O memorial
O Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro foi inaugurado em maio de 2014. A coleção contém mais de 10.000 peças, incluindo o aço das Torres Gêmeas.
O museu memorial fica a aproximadamente 21 metros abaixo do solo. O aspecto da obra é semelhante ao de um prédio parcialmente destruído, em referência aos ataques.
Em homenagem ao 23 11 de Setembro, os responsáveis pelo museu memorial produziram um filme que destaca relatos na primeira pessoa. Acesso aqui.
A árvore sobrevivente
Uma pereira de 2,5 metros, recuperada em outubro de 2001 dos escombros do World Trade Center, foi chamada de “A Árvore Sobrevivente”. Foi encontrado quase incinerado, com apenas um dos galhos vivo. O Departamento de Parques e Recreação da cidade de Nova York transplantou a árvore para o Parque Van Cortland, no Bronx.
No início não havia muita esperança de que a árvore sobrevivesse, porém, na primavera seguinte, a pereira voltou a mostrar vitalidade. Hoje, a árvore está de volta ao mesmo lugar.
*Estagiário sob supervisão de
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