A chamada Lei Libertador Simón Bolívar contra o bloqueio e pela defesa da Venezuela foi aprovado pela Assembleia Nacional Venezuelana, com o objetivo de punir todos aqueles que promovam ações desestabilizadoras contra o país. A legislação estabelece penas de 25 a 30 anos de prisão para todos aqueles que apoiam sanções internacionais contra a Venezuela, bem como uma inelegibilidade de 60 anos para os líderes que apoiam estas medidas.
“Quem promover, instigar, solicitar, invocar, favorecer, facilitar, apoiar ou participar na adoção de medidas de coação (…) será punido com pena de prisão de 25 a 30 anos”, refere um dos artigos da lei , considerada uma iniciativa do Congresso dos Estados Unidos para reforçar as sanções. O texto também estipula multas superiores a US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,98 milhões).
Por telefone, Antonio Ledezma – ex-prefeito de Caracas exilado em Madri e coordenador do Conselho Político Internacional da líder da oposição María Corina Machado – chamou o texto de “lei infame de uma ditadura”. “Este tipo de disposição legal é totalmente ilegal e contrária ao estabelecido na Constituição venezuelana. É mais um elo da cadeia de perseguição, com a qual o regime de Nicolás Maduro pretende prender os venezuelanos. em 28 de julho”, disse ele Correspondência. “Estas ameaças não impedirão o nosso progresso e, muito menos, impedirão o nosso presidente eleito, Edmundo González Urrutia, de assumir a Presidência da Venezuela para cumprir o mandato popular recebido em 28 de julho”, acrescentou o opositor.
Professor de ciência política na Universidade Central da Venezuela (UCV), José Vicente Carrasquero Aumaitre considera a nova lei “um exemplo claro de como um regime autoritário utiliza ferramentas legais para consolidar o seu poder e silenciar a oposição”. “Esta lei deve ser analisada no contexto da estratégia mais ampla do regime de Maduro para suprimir qualquer tipo de dissidência e permanecer no poder. Ao criminalizar o apoio às sanções internacionais, o objetivo é criminalizar não apenas os atores políticos da oposição, mas também aqueles que, desde no exterior, trabalhou para tornar visíveis as violações dos direitos humanos e pressionar por uma transição democrática no país”, disse ele Correspondência.
Segundo Aumaitre, do ponto de vista político, a aprovação da legislação tem várias implicações preocupantes. “Limita seriamente a liberdade de expressão e elimina o pluralismo político — pilares fundamentais de qualquer democracia. A imposição de inabilitações políticas por até 60 anos aos líderes políticos mina a possibilidade de alternância de poder, consolidando ainda mais o caráter autoritário do regime”, alertou. “É claro que a lei não serve os interesses do povo venezuelano, mas sim os do regime. Em vez de promover o diálogo ou uma solução negociada para a crise, aumenta a polarização e fecha ainda mais os espaços para uma transição democrática”.
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