Nesta quarta-feira, 4, o Partido Republicano confirmou a estreita maioria de 220 cadeiras na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Uma última vaga ainda estava em contagem na Califórnia, um mês depois da eleição, e foi definida com a vitória do democrata Adam Gray sobre o republicano John Duarte – o que impediu uma maior margem republicana na Câmara.
Embora os republicanos tenham conquistado mais do que os 218 assentos necessários para controlar a Câmara, o presidente eleito Donald Trump quer que dois representantes republicanos sirvam na sua administração. Um terceiro, Matt Gaetz, renunciou à Câmara no mês passado depois que Trump anunciou sua nomeação para procurador-geral, mas retirou sua candidatura após rejeição pública.
Gaetz foi eleito para permanecer na Câmara dos Deputados na legislatura que começa no ano que vem e pode retomar o cargo. Ele afirmou, porém, que não pretende continuar na Câmara, onde há uma investigação concluída pela Comissão de Ética sobre um escândalo sexual que o envolve.
As vagas abertas pelas nomeações de Trump serão disputadas em eleições especiais no próximo ano. Se Gaetz confirmar que está fora da próxima legislatura, seu assento e o de Mike Waltz, escolhido para conselheiro de segurança nacional, serão contestados na Flórida. O governador Ron DeSantis marcou as primárias para 28 de janeiro e as eleições gerais para 1º de abril.
A terceira vaga será para ocupar a cadeira de Elise Stefanik, republicana de Nova York e escolhida por Trump para ser embaixadora dos EUA na ONU. A escolha pode demorar até 90 dias após o seu pedido de demissão, o que ainda não aconteceu.
Apesar das três vagas abertas pelas nomeações, Trump deverá manter a margem de 220 para 215, já que todas estão localizadas em distritos republicanos.
A estreita maioria poderá significar problemas para Donald Trump se o Partido Republicano não mostrar unidade. Isto tem sido um problema para o partido nos últimos anos, quando se tornou cada vez mais dividido entre um grupo mais radical leal a Trump e um grupo mais tradicional.
Na atual legislatura, iniciada em 2023, por exemplo, o partido teve maioria na Câmara dos Deputados, mas precisou de 5 dias e 14 votações fracassadas antes de chegar a um consenso para eleger Kevin McCarthy como presidente.
As divisões tendem a diminuir na presidência de Donald Trump, mas alguns republicanos na próxima legislatura, como Don Bacon (Nebraska), David Valadão (Califórnia) e Dan Newhouse (Washington), já criticaram Trump no passado. Bacon não o apoiou nas primárias e Valadão e Newhouse votaram pelo seu impeachment em 2021.
A existência de oposição republicana deixa Trump numa situação delicada para aprovar questões mais difíceis, onde necessitará de todos os representantes. Esta situação difere do cenário que viveu nos dois primeiros anos da sua primeira presidência, quando tinha 241 cadeiras. Esta maioria foi perdida nas eleições intercalares realizadas em 2018.
A estreita maioria na Câmara é mais semelhante à dos primeiros dois anos da administração de Joe Biden. O democrata teve 222 cadeiras, contra 213 republicanos e enfrentou dificuldade em chegar a um consenso entre os democratas sobre algumas legislações, como as políticas climáticas e sociais. Esta maioria também foi perdida nas eleições intercalares de 2022. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
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