Nem todos os destinos são os mais acolhedores e receptivos para receber turistas. Com isso, o Guia de viagem Fodor Ele lançou uma lista de lugares para não visitar em 2025, para aqueles que desejam evitar “perrengues” em viagens.
A lista de recomendações tem vários lugares que são destinos de turismo populares. Confira:
Bali, Indonésia
A economia de Bali depende do hotel e do turismo, no entanto, com a crescente onda de urbanização, as paisagens naturais do local estão sendo destruídas, bem como valores religiosos e patrimônio cultural, que têm templos e santuários.
As autoridades não conseguem manter a organização da ilha, que recebe cerca de cinco milhões de pessoas por ano, resultando em poluição, baixa qualidade da água costeira e aumento do custo de vida da Bainese.
Barcelona, Majorca e Ilhas Canárias, na Espanha
O excesso de turistas nas famosas cidades européias desagrada os moradores. De acordo com FodorO que caracteriza o turismo como uma “ameaça existencial” aos europeus é o aumento do custo de vida, infraestrutura despreparada para receber todos, fundos em escassez e risco de homogeneizar a cultura local.
Nos últimos meses, esses três destinos se tornaram hostis e pouco receptivos, com mensagens que intimidam visitantes e ataques em pistolas de água nas praias.
Veneza, Itália
A cidade italiana superlotada adotou a medida de cobrar um “pedágio” para turistas, mesmo para pedestres, e começou a impor um limite de visitantes diários. Os moradores ainda estão protestando contra turistas com a justificativa de que o número de visitantes interfere na rotina.
Lisboa, Portugal
Na capital portuguesa, o custo da habitação tornou -se insustentável devido ao turismo. Estima -se que aproximadamente 60% das casas de Lisboa se tornassem casas ou apartamentos de aluguel para a estação.
Desde 2013, a cidade perdeu 30% dos residentes e é considerada a terceira cidade do mundo menos viável de morar, o que justifica por que os turistas estão indesejados lá.
Koh Samui, Tailândia
O local já é um lugar atraente para estrangeiros para seus resorts e aldeias de luxo, mas o local deve ganhar ainda mais popularidade este ano, com o lançamento da nova temporada da série O lótus brancodo Máxque é ambientado nas ilhas montanhosas.
O problema de Koh Samui é o impacto ambiental causado pelo aumento de resíduos e edifícios não regulamentados, feitos para servir turistas. Até o momento, as autoridades ainda não encontraram uma solução eficaz para abranger as águas da região.
Monte Everest, Nepal
A montanha foi afetada pelo excesso de turistas por um tempo, o que corrobora o desgaste rápido. Nos últimos 25 anos, o número de visitantes dobrou e comprometeu consideravelmente a trilha para o campo base.
Pequenos locais de agricultores locais foram transformados em hotéis e casas de chá, serviços que contribuem para o acúmulo de lixo nas rotas.
Agrigento, Itália
Agrigento ainda não está tão saturado quanto os outros lugares nesta lista, mas como a capital da cultura italiana foi eleita em 2025, a tendência é receber mais turistas este ano. A região está passando por uma crise de reabastecimento de água, que pode ser agravado pelo excesso de pessoas lá. As belezas naturais também devem ser impactadas pela seca.
Ilhas Virgens Britânicas
As ilhas recebem um grande número de visitantes, mas não lucram mais com os contratos promovidos por empresas estrangeiras. Os cruzeiros fizeram dinheiro do turismo longe das mãos dos moradores, além do impacto ambiental que eles geraram.
Kerala, Índia
O crescimento do turismo exacerbado contribuiu para desastres naturais, com edifícios não regulamentados que obstruem o fluxo de água em algumas regiões, causando deslizamentos de terra. Quase 60% dos 3.782 deslizamentos de terra na Índia entre 2015 e 2022 ocorreram neste estado.
Kyoto e Tóquio, Japão
O aumento do custo de vida e a degradação de espaços e tradições é um reflexo do aumento do turismo nessas cidades japonesas. Kyoto, em particular, sofre de tentar proteger os emais, o patrimônio histórico local, dos encontros turísticos, devido a assédio às mulheres, que são fotografadas o tempo todo. A medida adotada foi suspender a entrada de turistas nos becos dos bairros frequentados por eles.
Oaxaca, México
O turismo e a onda de imigrantes, especialmente durante o período de covid-19 pandêmicos, quando muitos americanos se refugiaram lá, tornaram-se prejudiciais a Oaxaca. A indústria turística cresceu 77% em menos de cinco anos, mas a cidade não tem uma estrutura para manter o número de pessoas que recebe.
Gradualmente, o inglês está substituindo espanhol e os nativos reclamam que a cultura e a costume originais foram perdidos. Nas ruas, a população local demonstra insatisfação com grafites que declaram “eu odeio gringos!”
Costa Norte 500, Escócia
Essa rota turística escocesa ameaça o meio ambiente e tem sido cada vez mais queixas às comunidades locais. “Acampar em tendas ou motorhomes são algumas das maneiras mais populares para os turistas explorarem o NC500, mas a falta de estrutura adequada de acampamentos, banheiros e resíduos químicos em áreas designadas está causando problemas ao longo da rota”, diz o guia.
*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes
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