A chegada tumultuada em Manaus de 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos na última sexta -feira (24/01) levantou questões sobre se o uso de algemas é usual ou configura o abuso, como os voos de deportação fretados funcionam e se houver um acordo bilateral formal entre o Brasil e EUA no tema.
Segundo o governo brasileiro, o voo terminou em Manaus Foi o 46º recebido pelo Brasil desde 2022 – e o primeiro em que houve problemas neste intervalo de tempo.
No período, pouco mais de 9.000 brasileiros foram devolvidos ao Brasil – frequentemente algemados e nos vôos fretados dos EUA.
E embora tenha sido o primeiro sob a administração Donald TrumpNão se pode dizer que algo foi alterado neste voo especificamente pela determinação do Nova gestão republicana.
Leia abaixo como o voos de deportaçãoO que sempre aconteceu e o que pode ser novo sob Trump.
Algemas como uma prática comum
O uso de algemas, em pés e mãos, para adultos brasileiros durante vôos em aeronaves fretadas para deportação Nos Estados Unidos, é a prática comum de agentes de gelo, o Serviço de Alfândega e Imigração dos EUA, que comandam esses voos.
Apesar dos protestos recorrentes da diplomacia brasileira contra o uso indiscriminado de correntes e algemas, as autoridades dos EUA costumam argumentar que a imobilização de deportada é necessária para garantir a segurança do voo e da tripulação.
O habitual é que esses dispositivos serão removidos antes do pouso, devido à perspectiva legal do Brasil, os deportos não cometeram nenhum tipo de crime na pátria.
“O uso de algemas, a corrente, incluindo barriga, pés e mãos, é algo que faz parte de como os vôos de gelo são conduzidos e sempre foi, independentemente do governo. Normalmente, 20 minutos antes do pouso, passageiros que estão sendo deportados não são contabilizados, as algemas são removidas. Universidade de Harvard.
De acordo com Oliveira, nesses vôos, há uma organização de filas prioritárias para uso do banheiro, por exemplo, quando os deportados seriam liberados das algemas.
Menores de idade, idosos e mulheres com crianças pequenas são frequentemente poupadas de algemas, mas a necessidade de o uso das correntes é subjetiva e está a critério de agentes no repatriamento.
A BBC News Brasil descobriu que, em 2021, durante o governo de Biden, um adolescente brasileiro foi algemado pelo gelo em um desses vôos, que gerou protestos da Itamaraty.
De acordo com Itamaraty, o uso de algemas e correntes durante o voo não foi o principal problema no caso do avião que chegou recentemente em Manaus.
De acordo com diplomatas brasileiros envolvidos na investigação do assunto, a aeronave viajou em condições precárias e seu principal problema teria sido um acidente no sistema de ar condicionado, o que deixou a cabine extremamente quente.
Por causa disso, de acordo com o relatório de passageiros, crianças e idosos que estavam doentes.
Apesar da situação e da queixa, a tripulação não teria oferecido nenhuma possibilidade de alívio ou conforto e planejado viajar para Confins (MG).
Uma confusão começou e até continha e algemada, os passageiros foram capazes de acionar a porta de emergência da aeronave e o tobogã que permite a saída de emergência, quando as autoridades brasileiras foram informadas do problema e começaram a intervir.
Um diplomata do Brasil que segue o assunto disse de perto que não seria surpresa se os americanos usassem o episódio para reforçar a necessidade de usar algemas em deportado.
Sem acordo formal de deportação entre o Brasil e os EUA
Atualmente, não existe um acordo bilateral formal em vigor, entre o Brasil e os EUA, que disciplina como os cidadãos brasileiros serão deportados. O que há há conversas recorrentes entre as autoridades de ambos os países e a troca de notas diplomáticas de maneira tão chamada, missiva nas quais cada país registra o que espera que aconteça na situação e justifica suas posições.
No lado brasileiro, a última dessas notas específicas sobre condições de deportação foi enviada em 17 de setembro de 2021, ainda na administração Bolsonaroe afirmou que os nacionais deportados nesses vôos “não serão submetidos ao uso de algemas e correntes, exceto em casos de extrema necessidade”.
Como uma necessidade extrema, Itamaraty entendeu riscos para a segurança de outros passageiros, eles mesmos ou os membros do governo dos EUA.
Dada a crise atual, o Brasil solicitou explicações do oficial de negócios recentemente enviadas a Brasília pelo governo Trump, Gabriel Escobar.
De acordo com a BBC News Brasil, encontrou -se com o lado brasileiro, em uma conversa amigável, Escobar e o Secretário de Assuntos Consulares do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Márcia Lourioiro, concordaram que eles descobrirão com seus cidadãos o que aconteceu em O voo e, em uma nova reunião, chegará aos detalhes para evitar repetir o problema.
Os diplomatas ouvidos pela BBC News Brasil não vêem as impressões digitais de Trump na crise e tentam limitar o escopo do desgaste que a situação ainda pode gerar com o novo governo.
Segundo eles, o vôo partiu de Alexandria, Virgínia, apenas no terceiro dia útil do governo republicano, que indica que a Carta da aeronave e a preparação da lista de passageiros eram, se não completamente, pelo menos principalmente, fabricados em administração Bidensem interferência dos republicanos.
Pode voar militar?
Pelo menos desde 2022, o Brasil nunca recebeu brasileiros deportados em aeronaves militares dos EUA. O voo de sexta -feira foi feito em uma aeronave charter de uma empresa comercial. Nas negociações feitas até hoje entre o Brasil e os EUA, nunca houve um pedido ou menção ao uso de aeronaves militares para tais fins.
De acordo com um diplomata brasileiro ouvido pela BBC News Brasil, se o governo de Trump quisesse usar o avião militar para trazer os brasileiros de volta, isso teria que ser negociado com antecedência entre os serviços diplomáticos. Ele nem aceitou que tipo de posição o Brasil adotaria em tal situação.
Os vôos de repatriamento de avião militar ocorreram recentemente no Equador e na Colômbia, já sob Trump.
E no caso deste último país, a aeronave militar teria sido o fusível da crise entre o presidente colombiano Gustavo Petro e o americano Donald Trump.
Petro não teria autorizado o desembarque de vôos militares dos EUA com deportado da Colômbia, para o qual Trump respondeu com tarifas e sanções. Cerca de doze horas depois, A Colômbia recuou e autorizou o uso de aeronaves militares para repatriamento de colombianos.
3 voos por semana?
Também durante a administração do democrata Joe Biden, a Diplomacia Americana pediu ao Brasil que aceitasse até 3 voos de deportação fretados por semana. Embora tenham obtido autorização para isso, o retorno de Biden nunca alcançou essa escala. O máximo visto nos últimos 3 anos, em média, foram dois vôos por mês.
O fato de o Brasil já ter dado luz verde para uma grande quantidade de retornos pode servir aos interesses de Trump, que pretende realizar deportações em massa.
As operações de imigração foram realizadas em todo o país e a BBC News Brasil descobriu que pelo menos dois brasileiros já foram apreendidos pelo gelo nessas blitz, embora nenhum deles tivesse uma história criminal no Brasil e nos EUA.
“Vamos obter cada vez mais sobre essas situações, das pessoas apanhadas porque estavam no lugar errado, na hora errada”, diz o advogado Eloa Ce Ceredon, que atua com imigração nos EUA.
Imigrantes presos em Guantánamo?
É comum que antes de serem deportados, imigrantes Sem o documento, passe um período na prisão, para finalizar os processos ou aguardar a disponibilidade de aeronaves para tráfego.
As vagas nesses sites de detenção são limitadas e, em um anúncio que deve levar a perguntas no tribunal, disse o presidente Trump na quarta -feira (29/01) que assinará uma ordem executiva determinando que a prisão federal dos EUA de Baía de Guantánamo, em Cubaser usado para acomodar imigrantes sem documentos no processo de expulsão do país.
Segundo Trump, o site seria capaz de abrigar até 30 mil camas.
“Isso dobrará nossa capacidade (de acomodação de migrantes detidos)”, disse Trump. “E é um lugar onde é difícil sair.”
Mas os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil sobre a migração acreditam que a medida não deve prosperar ou apenas servirá como prisão para os imigrantes comprovadamente processados por crimes violentos cujos países de origem se recusam a recebê -los de volta.
“Honestamente, não acredito que ele envie um grande número de imigrantes para lá, isso não deve acontecer dessa maneira”, disse Ceredon.
Historicamente, A prisão de Guantánamo foi usada para prender suspeitos de atos de terrorismo após os ataques de 11 de setembro. Muitos dos prisioneiros nunca foram julgados e os diferentes governos americanos prometeram, mas nunca conseguiram desativar a prisão.
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