Um episódio bem conhecido da série American Humor A teoria do Big Bangque foi ao ar em 2008, mostra um grupo de jovens cientistas em Pasadena, Califórnia, conduzindo um experimento que pode acender a luz de uma lâmpada e tocar música por comandos pela Internet, um tipo de tecnologia atípica na época.
Para Penny, o grupo que é o vizinho do grupo, tudo parecia estranho e aparentemente inútil, mas para eles, o simples fato de ele poder controlar um dispositivo de qualquer lugar já era uma fonte de excitação.
De 2008 a agora, esse tipo de tecnologia de acesso remoto aos objetos pela Internet se tornou bastante popular, seja através de robôs aspiradores, aparelhos que controlam iluminação e temperatura, câmeras que capturam todos os ângulos de uma sala, impressoras e vários outros dispositivos do tipo.
Mas esses equipamentos são seguros?
Em outubro, circulava o mundo para notícias De tapetes de marca chinesa da marca Ecovacs Deebot X2, eles foram invadidos em várias cidades americanas. Os invasores conseguiram controlar o equipamento, visualizar a casa das vítimas com a câmera robô e até amaldiçoar seus proprietários.
Uma equipe do Australian Media Service ABC fez um experimentar onde foi capaz de reproduzir a invasão no dispositivo com a ajuda de um especialista em segurança digital.
“A maior empresa de robótica doméstica do mundo não conseguiu corrigir problemas de segurança com seus aspiradores de aspiradores robóticos, embora tenha sido avisado sobre eles no ano passado”, escreveu o veículo jornalístico.
O relatório diz que a empresa até atualizou alguns modelos para evitar o ataque, mas que vários modelos ainda estavam vulneráveis.
Legislação mais rigorosa
Existe uma preocupação crescente de que ataques virtuais, como aspiradores, possam se tornar populares, principalmente porque esses equipamentos são mais vulneráveis a ataques digitais e podem permitir que os invasores obtenham dados pessoais das vítimas.
“Esses dispositivos são frequentemente fabricados com recursos de hardware mais baixos, como processamento e memória para custos de produção baratos. Portanto, é comum que eles não tenham um sistema criptográfico ou não eficiente, e não há espaço para instalar sistemas antivírus, por exemplo. Eles geralmente são construídos com insegurança “, diz Yanis Stoyannis, líder do Comitê de Segurança da Associação Brasileira da Internet das Coisas (ABINC).
Em abril de 2024, o Reino Unido legislação aprovada O que criou regras mais rigorosas para a venda de dispositivos “inteligentes”, com o objetivo de dar mais segurança a equipamentos como bebês, televisores e alto-falantes ligados à Internet.
Entre as novas medidas estão os requisitos, como garantir que o usuário precise inserir uma senha que não seja muito simples (como “12345” ou “admin”), que existem maneiras fáceis de relatar bugs ou problemas de segurança e quais vendedores relatam por meio Quanto tempo os clientes receberão suporte, incluindo atualização de software do equipamento que estão comprando.
O governo disse que a lei é pioneira e protegerá consumidores e empresas do país. Mais da metade das casas do Reino Unido tem pelo menos uma TV inteligente e algum tipo de assistente de voz, como Alexa, da Amazon.
No Brasil, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), uma autoridade federal ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, disse que a agenda regulatória do ano é planejada, defina medidas que incluem padrões mínimos de segurança para proteger o acesso não autorizado de dados.
A agência foi criada em 2018 e tem como função a supervisão de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no país.
A invasão não autorizada para o dispositivo de computador é um crime previsto no código penal e pode resultar em uma multa e prisão de até quatro anos.
Stoyannis acredita que a discussão da regulamentação da indústria deve aumentar nos próximos anos, pois ainda há muito crescimento potencial no uso dessas tecnologias no Brasil.
Os dados da IBGE de 2023 divulgados no ano passado mostram que, de 72,5 milhões de famílias com acesso à Internet ao país, apenas 16% tinham algum tipo de dispositivo inteligente que poderia ser acessado pela Internet.
Um dos desafios ainda é o custo desses equipamentos ou a qualidade do acesso à Internet. “Com o tempo, isso barateará a linha de produção e será cada vez mais comum encontrar dispositivos inteligentes em casas brasileiras, o que aumentará consideravelmente o risco de incidentes cibernéticos”.
‘Gateway para cibercriminosos’
Antoinette Hodes, porta -voz do Check Point, uma empresa israelense de segurança da informação, publicada em 2024 ONE artigo No site do Fórum Econômico Mundial, que afirma que esse tipo de tecnologia, conhecido como Internet das Coisas, é vulnerável a ataques cibernéticos, e que esse tipo de vulnerabilidade pode comprometer a segurança de uma rede inteira.
“Com sua natureza e vulnerabilidades interconectadas, os dispositivos de IoT são pontos de entrada atraentes para os cibercriminosos. Eles são alvos altamente desejáveis, pois geralmente representam um único ponto de vulnerabilidade que pode afetar inúmeras vítimas simultaneamente”, diz o autor no texto.
O Check Point publicou um estudo em abril de 2023, apontando um aumento de 41% nos ataques a esses dispositivos em comparação com 2022. A organização sugere que a rápida transformação digital em empresas e organizações, impulsionada pela pandemia, ocorreu sem considerações. Segurança digital, criando várias vulnerabilidades.
A organização identificou que as escolas são a vítima favorita desses ataques devido à abundância de dados pessoais disponíveis.
“Com dispositivos de IoT, como câmeras e impressoras, suas vulnerabilidades e outros dispositivos não gerenciados podem permitir acesso direto e violação significativa de privacidade, permitindo que os invasores tenham um ponto de suporte inicial nas redes corporativas antes de se propagar a partir da rede violada”, diz a pesquisa.
Denis Riviello, diretor de segurança da informação da empresa de tecnologia CG One, diz que esses dispositivos eletrônicos mais vulneráveis podem ser a lacuna para um criminoso invadir a rede Wi-Fi da casa e, eventualmente, hackear outros dispositivos, como computadores. e telefones celulares.
“Quando a pessoa obtém acesso a uma câmera, por exemplo, ela estará lá procurando uma lacuna para entrar no computador e ter um ganho financeiro”.
Os aparelhos são, portanto, um tipo de gateway. “Existem truques para obter outros acessos, que chamamos de movimento lateral. Estamos procurando um canal inseguro, como dispositivos de eletrodomésticos, e há acesso à rede e outros dispositivos conectados”.
Ele lista como possíveis vulnerabilidades desses equipamentos a falta de atualização constante do software e o uso de senhas padronizadas, que raramente são alteradas pelos usuários.
Não há dados específicos sobre quantos casos de dispositivos invadidos ocorreram no Brasil. Para Riviello, quantificar esse problema é complexo, como dificilmente será feito, caso, caso a caso, uma avaliação da origem da vulnerabilidade que gerou um vazamento de dados.
O ANPD disse ao relatório, em comunicado, que ainda não recebeu notificações ou relatórios de incidentes de segurança envolvendo dispositivos de IoT.
O especialista sugere, como possíveis medidas para evitar invasões, que os dispositivos sejam desligados da Internet quando não estão sendo usados e que senhas fortes são usadas em equipamentos quando possível. “Em nosso mundo conectado, quanto mais fácil, mais exposição. O desafio é equalizá -lo”.
Atualização constante
Consumer Reports, uma organização sem fins lucrativos fundada em 1936 e baseada em Nova York, publicada em setembro de 2024 Um estudo com um título provocativo: “Quando seu aplaace inteligente se tornará idiota? A falta de transparência deixa os consumidores no escuro” seu inteligente dispositivo se torna estúpido?
A questão de “When” geralmente é esquecida por aqueles que compram esse tipo de equipamento, mas é crítico. Das 21 marcas analisadas pela organização, apenas três disseram aos consumidores, mesmo quando atualizariam o software do produto.
Esse tipo de preocupação é maior para os produtos que devem durar anos ou até uma década, como geladeiras ou máquinas de lavar, mas a maioria dos fabricantes não especifica quanto tempo continuará apoiando o suporte de segurança necessário.
Outra preocupação da organização é o uso de dados pessoais coletados nesses equipamentos por empresas. Em outra pesquisa, publicado Em 2023, os pesquisadores identificaram que algumas marcas coletaram o código postal (equivalente ao código postal) dos usuários, números de telefone, data de nascimento, geolocalização e outras informações. Essas informações seriam usadas por alguns fabricantes para criar perfis de usuário e até vender esses dados.
O gerente de projetos da Safernet Brasil, Guilherme Alves, fornece dicas sobre como descobrir se um dispositivo foi invadido: alterações em sua operação, falhas frequentes, execução de comandos por conta própria ou senhas trocadas inadequadamente.
“Antes de imaginar que o dispositivo foi invadido é importante, no entanto, verificando o manual de instruções e buscando soluções simples, como reiniciá -lo. Um aumento repentino no uso de wifi de residência, detectado por lentidão ou ferramentas que monitoram os dados de fluxo também podem Indique um problema com dispositivos conectados “, disse Alves.
Identificou uma invasão, a dica é desconectar o dispositivo da Internet e da rede Wi-Fi, alterar senhas de todos os dispositivos com Internet e rede.
“Faça uma redefinição de fábrica no dispositivo comprometido para excluir qualquer software malicioso. Se possível, entre em contato com o fabricante para obter suporte e orientação e monitorar seu tráfego de rede por alguns dias após a invasão para garantir mais atividades suspeitas. Também é importante Para verificar se outros dispositivos em sua rede também foram comprometidos.
Marcas confiáveis
Pesquisador Stacey Higginbotham, da Consumer Reports, disseram BBC News Brasil Que os dispositivos mais vulneráveis são fabricados sem foco em segurança robusta ou que possuem processamento e energia de acesso à rede, como roteadores ou sistemas de vídeo. “Vemos produtos de marcas genéricas que não priorizam a segurança, pois buscam reduzir custos ao máximo e não têm grande preocupação com danos à marca se seus produtos forem invadidos”.
Ele recomenda que os usuários sempre comprem de empresa confiável e pesquisem primeiro. “Gosto de pesquisar a marca, juntamente com as palavras ‘hackeadas’ ou ‘vulnerabilidades de segurança’ para verificar como o fabricante lidou com problemas anteriores. Se a empresa fornecer patches e compartilhar informações com os usuários, esse é um bom sinal”.
Ele também diz que, se o equipamento deixar de receber suporte de software do fabricante, ele não será mais usado. “Já vimos vários ataques contra dispositivos, como roteadores domésticos, que chegaram ao fim de sua vida útil e não recebem mais atualizações”.
Veja dicas de especialistas para se proteger
1) Não conecte os dispositivos ao WiFi, a menos que você realmente precise usar a conexão com a Internet.
2) Se for possível desligar a conexão após o uso, desligue.
3) Use uma conexão Wi-Fi para esses dispositivos diferentes da usada por computadores, smartphones e tablets. Assim, é possível impedir que o dispositivo seja invadido, isso afeta a rede como um todo.
4) Evite deixar os dados bancários salvos, como cartões de crédito ou informações em sua conta.
5) Ao comprar o equipamento, tente descobrir quanto tempo a empresa atualizará o software. Depois de comprar o produto, faça as atualizações assim que estiverem disponíveis. Se não houver mais atualizações de software, não use mais o equipamento.
como fazer emprestimo consignado auxilio brasil
whatsapp apk blue
simular site
consignado auxilio
empréstimo rapidos
consignado simulador
b blue
simulador credito consignado
simulado brb
picpay agência 0001 endereço