A líder do partido francês de direita radical RN (Reagrupamento Nacional), Marine Le Pen, disse que o bloco centrista liderado pelo atual presidente da França, Emmanuel Macron, foi “praticamente apagado”. O comentário foi feito em discurso em comemoração à vitória no primeiro turno das eleições legislativas francesas realizadas neste domingo (30/6).
“Meus queridos compatriotas, a democracia falou e os franceses colocaram o Reagrupamento Nacional e os seus aliados na linha da frente, praticamente apagando o bloco macronista”, disse Le Pen num discurso publicado na rede social X (antigo Twitter). Ela comemorou as pesquisas de saída que estimam o resultado do primeiro turno.
As agências de sondagem francesas projetam que o RN obteve 34% dos votos nacionais, seguido pelos votos da coligação de esquerda, Nova Frente Amplio, que obteve cerca de 28% dos votos. O agrupamento de partidos centristas apoiados por Macron ficou num distante terceiro lugar na votação, com cerca de 21%.
“Os franceses, numa votação inequívoca, demonstraram a sua vontade de virar a página após sete anos de poder desdenhoso e corrosivo”, acrescentou Le Pen, reconhecendo a importância da vitória, mas convidando os eleitores a renovarem a sua escolha na segunda volta, que acontece no dia 7 de julho.
A líder do Reagrupamento Nacional defendeu que a população votasse em massa em candidatos radicais de direita para levar o seu aliado, Jordan Bardella, ao cargo de primeiro-ministro. “Sem uma maioria clara, haverá sempre poucas manobras para impedir a verdadeira alternância de que o país necessita urgentemente”, disse ela.
Este cenário forçaria Bardella e Macron a um estranho acordo de partilha de poder. Macron disse que não renunciará antes do final do seu mandato, em 2027. Este domingo, num comunicado após a divulgação das projeções, o presidente francês disse que era hora de uma “grande aliança, claramente democrática e republicana, para a segunda volta”. “.
Algumas projecções de agências de investigação indicaram que, no melhor cenário para a direita radical, o Reagrupamento Nacional e os seus aliados poderiam ultrapassar colectivamente a barreira dos 289 assentos necessária para uma maioria segura na Assembleia Nacional de 577 assentos.
Para evitar esse resultado, os rivais começaram neste domingo a trabalhar em acordos para priorizar alguns candidatos no segundo turno, num esforço para concentrar os votos contra o Reagrupamento Nacional.
Macron e o primeiro-ministro Gabriel Attal instaram os eleitores a se unirem no segundo turno. “Nem um único voto deveria ir para o Reagrupamento Nacional. A França não merece isso”, declarou Attal. (COM INFORMAÇÕES DA AP)
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