Líderes internacionais se solidarizaram com o ex-presidente americano Donald Trump, que teve um comício em Butler, na Pensilvânia, interrompido por tiros neste sábado, 13. O líder republicano saiu do palco escoltado por agentes do Serviço Secreto com o rosto sangrando, mas está “bem”, segundo seu porta-voz.
Na América do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o ataque. “O ataque contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, escreveu ele no X.
O argentino Javier Milei expressou um “repúdio enérgico” ao que classificou como uma tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump. “A bala que atingiu sua cabeça não é apenas um ataque à democracia, mas a todos nós que defendemos o mundo livre”, disse ele em comunicado.
“A República Argentina reafirma o seu compromisso inabalável com a defesa da liberdade, da democracia e dos valores ocidentais, e apela à comunidade internacional para que condene veementemente este ataque e se junte à luta contra os inimigos da liberdade”, conclui.
Na Venezuela, tanto o ditador Nicolás Maduro como María Corina Machado, a líder da oposição impedida de disputar as eleições de 28 de julho, condenaram o ataque.
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, um dos primeiros a se manifestar, disse estar chocado com o ataque. “Oramos por sua segurança e recuperação rápida”, escreveu ele no X.
Trump falava sobre a passagem da fronteira num evento de campanha na Pensilvânia, um estado-chave nas eleições dos EUA, quando estrondos começaram a ecoar pela multidão. Ele colocou a mão no ouvido e se jogou no chão enquanto seus torcedores nas arquibancadas se agachavam e gritavam. A segurança rapidamente atacou o ex-presidente para protegê-lo.
Após uma breve pausa, Trump levantou-se, rodeado por agentes uniformizados do Serviço Secreto. Ele ergueu o punho ao ser aplaudido pela multidão ao ser retirado do palco e levado para sua comitiva, que rapidamente deixou o local do comício.
O suspeito foi morto por agentes do Serviço Secreto dos EUA. Um apoiador de Donald Trump que compareceu ao comício morreu. Sob condição de anonimato, as autoridades policiais afirmaram que o caso está sendo investigado como uma tentativa de assassinato do ex-presidente.
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