O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza proposta pelo Brasil ao G20 – grupo das 19 maiores economias do planeta mais a União Europeia e a União Africana – usará os fundos existentes para isso. política. Segundo o presidente, a iniciativa, pré-lançada nesta quarta-feira (24/7), será o principal legado da presidência rotativa do grupo.
“Quero deixar registrado minha gratidão aos países que já se dispuseram a contribuir com esse esforço. A Aliança não criará novos fundos, redirecionaremos recursos globais e regionais que já existem, mas estão dispersos”, disse o presidente, no evento, no Rio de Janeiro, que reuniu 30 ministros de países membros do G20 e representantes de organizações multilaterais. organizações. .
O presidente disse ainda que o governo brasileiro será responsável por metade dos custos administrativos da nova entidade multilateral, que será provisória, até 2030, e terá sede na Itália, Roma, na sede da Organização para a Alimentação e Agricultura de das Nações Unidas (FAO). ) e em Brasília.
“A Aliança será administrada com base em um secretariado instalado nas sedes da FAO em Roma e Brasília. Sua estrutura será pequena, eficiente e temporária, composta por pessoal especializado e funcionará até 2030, quando será desativada, metade dos seus custos serão cobertos pelo Brasil”, disse.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, disse aos jornalistas que a estrutura administrativa deverá custar entre R$ 101 milhões e R$ 113 milhões (US$ 18 milhões a US$ 20 milhões) até 2030. Desse valor, o Brasil arcará com cerca de R$ 51 milhões. milhões para R$ 57 milhões (US$ 9 milhões a US$ 10 milhões).
Lula também destacou o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco Africano de Desenvolvimento, que implementarão um “mecanismo financeiro inovador para a utilização de capital híbrido de direitos de saque” em apoio à Aliança.
O presidente destacou ainda que a ideia é aproveitar experiências bem-sucedidas no combate à fome e à pobreza para serem replicadas em outros países, sem transportar recursos ou programas de um lugar para outro sem adaptá-los a cada realidade.
“Nenhum programa será transferido mecanicamente de um lugar para outro. Vamos sistematizar e oferecer um conjunto de projetos que possam ser adaptados às realidades específicas de cada região”, destacou.
Legado
O líder brasileiro destacou que espera deixar esta instituição como o maior legado da gestão brasileira no G20 para atuar no problema da fome.
“Ela (Aliança) será um dos principais resultados da presidência brasileira do G20. Seu objetivo é dar novo impulso às iniciativas existentes, alinhando esforços nos níveis nacional e internacional”, garantiu o brasileiro.
Lula lembrou ainda que a Aliança só será lançada formalmente na Cúpula de Chefes de Estado do G20, em novembro, e que mesmo países que não são membros do G20 poderão aderir à iniciativa voluntariamente. “Qualquer pessoa que queira se juntar a este esforço coletivo é bem-vinda”, disse ela.
Um dos países que já anunciou adesão à iniciativa é Portugal. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, disse hoje que o país se esforçará para criar a Aliança e destacou que o país europeu pode apoiar ativamente os países africanos de língua portuguesa. “O objectivo é erradicar a fome e a pobreza”, disse Rangel aos jornalistas.
Lula destacou ainda que o G20 foi fundamental para evitar o colapso da economia mundial na crise do subprime de 2008 e disse que, agora, o mesmo G20 pode responder a outro desafio global, que é a fome e a pobreza extrema.
A reunião desta quarta-feira da task force do G20 esteve inteiramente centrada na aprovação dos documentos que definem o funcionamento e governação da nova entidade multilateral. Esses documentos também estabelecem os critérios para o apoio e adoção de políticas públicas nos países, além dos modelos de compromisso que cada membro deve endossar.
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