Após reuniões ao longo deste sábado (27/7), o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, disse ao Correspondência que as reuniões realizadas desde a noite de sexta-feira (26) na Venezuela foram “cordiais e informativas”. Ele chegou ao país para acompanhar as eleições presidenciais, marcadas para este domingo (28), disputadas entre o presidente Nicolás Maduro e outros nove candidatos.
Amorim limitou-se a reportar a agenda. Encontrou-se hoje com o Carter Center, nos Estados Unidos, uma organização sem fins lucrativos que promove a democracia, um dos convidados para observar as eleições. Também se reuniu com o coordenador do diálogo com o governo Maduro por parte da plataforma da oposição, Gerardo Blyde e com o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, bem como com políticos estrangeiros influentes. Estão no país o ex-líder espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, e os ex-presidentes Ernesto Samper, da Colômbia, e Leonel Fernández, da República Dominicana.
Antes das eleições, Amorim não se reunirá com Maduro ou qualquer outro candidato, limitando-se aos seus representantes.
No dia 25, destacou que o objetivo da viagem foi “contribuir para uma eleição correta e limpa. Que quem vencer possa tomar posse com tranquilidade”.
Na sexta-feira, o governo venezuelano fechou as fronteiras terrestres do país e bloqueou a entrada de um avião que transportava os ex-presidentes do Panamá Mireya Moscoso, o boliviano Tuto Quiroga e o mexicano Vicente Fox, membros da ONG Iniciativa Democrática de Espanha. Maduro caracterizou-os como “persona non grata” e “ridículos” e acrescentou que o grupo não foi convidado a acompanhar as eleições no país.
Com isso, Amorim tornou-se figura central na observação das eleições locais e tem tratado o assunto com delicadeza.
Na noite de sexta-feira, ele se reuniu com o chanceler venezuelano. Através das redes sociais, Yvan Gil caracterizou o encontro como “cordial”, onde foi possível transmitir “o clima de paz que existe na Venezuela”. Acrescentou que foi uma “oportunidade para o encontro discutir os grandes desafios da transmissão de informações verdadeiras, baseadas no respeito absoluto à legislação venezuelana”.
No dia 17, num comício, Maduro disse que haveria um “banho de sangue” e uma “guerra civil” se perdesse nas urnas. Lula, por sua vez, disse estar “assustado” com as advertências do venezuelano.
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