“Você aprenderá com Carlos Bolsonaro a estratégia que elegeu o presidente Bolsonaro e, melhor ainda, poderá aplicá-la na sua candidatura em 2024.” Com esse lema, os irmãos Carlos, vereador no Rio pelo PL, e Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP, tentam atrair pré-candidatos a prefeito e vereador da direita, e seguidores do bolsonarismo, para se inscreverem no curso em quais dois irão ministrar sobre como “ter sucesso nas eleições de 2024”. Ou para qualquer pessoa interessada em trabalhar “nos bastidores” de uma campanha.
O curso dos irmãos Bolsonaro custa cerca de R$ 1 mil (R$ 997,90 à vista ou R$ 1.197,48, dividido em 12x) e acontece no dia 10 de agosto, em São Paulo. Garante “imersão completa”, incluindo material gravado, certificados e sessões de fotos com a família Bolsonaro. A página da Ação Conservadora na internet, criada por Eduardo Bolsonaro e que divulga o curso, não aborda a possível presença do ex-presidente da República.
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Outra epígrafe usada para atrair interessados e expressa no anúncio diz: “conquiste sua candidatura com a estratégia da família Bolsonaro. Sua última chance antes das eleições de 2024”.
Bolsonaro também lista outros quatro motivos para incentivar inscrições de apoiadores desse espectro político. E diz que o evento “é para quem quer”, entre outras motivações, “libertar o Brasil das garras da esquerda”. Além de querer “ser um líder na minha região”, “ver a direita na Presidência em 2026” e “ter sucesso nas eleições de 2024”.
O curso também promete aos apoiadores de Bolsonaro com aspirações políticas ensinar como usar a internet para ter voz, comunicar seus valores e se conectar com as pessoas. “A Presidência de 2026 dependerá das nossas ações de hoje, conquistando prefeituras, câmaras de vereadores e formando lideranças locais”.
Durante a gestão do pai, Carlos Bolsonaro foi nomeado chefe do “gabinete do ódio”, que usava a estrutura do Palácio do Planalto para atacar adversários políticos. Ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga milícias digitais e o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em espionagem ilegal.
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