O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República recebeu, ontem, uma lista de propostas relacionadas à segurança cibernética no Brasil. Intitulado Contribuições da Sociedade Civil e dos Setores Produtivos para a Estratégia Nacional de Segurança Cibernéticao documento entregue ao GSI alerta que o país investe proporcionalmente menos em proteção de dados e sistemas do que os Estados Unidos ou o Reino Unido.
O relatório, elaborado pelo Instituto Nacional de Combate ao Crime Cibernético (INCC), de São Paulo, sugere inicialmente a criação de uma estrutura centralizada para lidar com questões de segurança cibernética. Esta agência teria como foco não apenas a regulação, mas também a educação e a conscientização da sociedade sobre a proteção dos dados disponibilizados na web.
Segundo o documento, são urgentemente necessários grandes investimentos para combater o crime cibernético. Para o estudo, o orçamento atual é insuficiente para enfrentar os desafios — que avançam em proporções geométricas.
Por meio de pesquisas qualitativas e debates com instituições, o Comitê de Especialistas do INCC definiu como prioritárias iniciativas consideradas estratégicas e de rápida e fácil execução. “Foram analisados mais de 230 estudos e bases de dados, provenientes de 12 instituições. Essas instituições representam diferentes setores da economia, totalizando cerca de 80% a 90% do PIB brasileiro”, explicou Fábio Diniz, fundador e presidente do INCC, acrescentando que “o Brasil precisa corrigir e gerar um banco de dados para que as políticas públicas possam ser feitas com base em evidências, gerando inteligência para as forças de segurança.”
Avanços
Apesar de ser o segundo país que mais sofre, no mundo, com ataques de piratas na internet, o Brasil avança no Índice Global de Segurança Cibernética (GCI), ranking global que mede o nível de maturidade cibernética entre as nações. Atualmente, o país ocupa a terceira posição na América Latina e a 18ª posição globalmente.
Para avançar ainda mais no ranking, Félix destaca que a criação de um órgão centralizador das ações nacionais seria um passo fundamental. “Esse órgão trataria de ocorrências, fraudes, golpes e crimes. Deve ter capacidade de centralizar e receber todas as ocorrências de unidades da Federação, dos municípios e do setor privado. A partir daí, organiza e distribui medidas para que o Brasil possa se defender” , ele destaca.
No dia 23 de julho, o Brasil enfrentou uma série de ataques cibernéticos que afetaram sistemas e plataformas utilizadas pelo governo federal. O incidente ocorreu logo após um apagão cibernético global, que afetou os sistemas de segurança das instituições brasileiras — como o próprio GSI.
*Estagiário sob supervisão de Fabio Grecchi
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