O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se lança na disputa eleitoral municipal deste ano com cerca de 700 candidatos e a bandeira da reforma agrária. Com a maioria dos candidatos do PT e os demais espalhados por 12 partidos da base de apoio do governo — incluindo PSol e PCdoB —, a influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá aumentar no interior do país.
No início de julho, o MST deu início ao seu Plenário Nacional com mais de 250 pré-candidatos a vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, de 22 estados, em evento na Escola Nacional Florestan Fernandes (Enff), em São Paulo, que contou com a presença de Paula Coradi, presidente do PSol, do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) e de Simão Pedro, deputado estadual pelo PT de São Paulo.
“Aqui está a representação daqueles que vão simbolizar verdadeiramente a luta e as reivindicações populares. Este momento simboliza um salto de qualidade para que, nesta nova fase, o MST permaneça na vanguarda da luta política em nosso país”, declarou Orlando em a ocasião .
“A agenda do MST vai muito além do campo. Organizar candidaturas em todo o país fortalece não só o movimento, mas toda a esquerda. Vejo muitas mulheres e jovens neste evento, isso é fundamental”, completou.
Para o Correspondência, a coordenadora do Grupo Tático Eleitoral do MST, Luana Carvalho, explicou que a ideia é entrar no campo político para “avançar com a nossa reforma agrária popular”. Segundo ela, os candidatos envolvidos e patrocinados pelo agronegócio não assustam o movimento.
“Não estamos preocupados com as candidaturas agrícolas, porque estamos aqui para fazer a disputa ideológica. Este também é um objetivo central das nossas candidaturas, é fazer a disputa ideológica. ele enfatizou.
Parceria
A troca de apoios entre MST e PT não é nova e o partido dará apoio logístico e financeiro a quem disputar a eleição pelo partido. A orientação política dos candidatos ficará a cargo da presidente nacional do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e dos marqueteiros das campanhas de Lula em 2022 e do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em 2018, dos publicitários Sidônio Palmeira e Otávio Antunes.
Luana defende que o objetivo é ter vitórias políticas que possam resultar em vitórias eleitorais. “A vitória política é quando saímos mais fortes, independentemente do resultado eleitoral, quando nos consolidamos como força política dentro daquele território”.
“Que possamos construir esse debate, esse diálogo com a sociedade que está aí em cada um desses territórios que teremos candidaturas, que saiamos mais fortes como MST e que sejamos de fato uma candidatura reconhecida e consolidada no campo do esquerda, no campo da construção de um novo projeto social”, finalizou o ativista.
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