O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou homenagem, nesta terça-feira (13/8), ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, falecido há exatos 10 anos em um acidente de avião, quando era candidato à Presidência da República.
O petista lamentou a morte do político e disse ver Campos como “um futuro presidente da República”. Ele afirmou ainda que a parceria com ele no segundo mandato foi uma das mais fortes que já teve com um governador.
“Eduardo fez política sem ódio. Herdou do avô o gosto pela negociação, a sensibilidade social e a capacidade de aproximar as pessoas. Nossa parceria no meu segundo mandato foi uma das mais fortes que já tive com um governador e trouxe desenvolvimento para Pernambuco. Mais do que um respeitado líder pernambucano e nordestino, tornou-se referência nacional”, escreveu Lula em seu relato no X.
Minha relação com Eduardo Campos foi muito além da política. Conheci-o ainda jovem, através do seu avô Miguel Arraes, e tive a oportunidade de conviver com a sua mãe, a sua mulher e os seus filhos.
Eduardo praticou política sem ódio. Herdou o gosto pela negociação do avô,…
— Lula (@LulaOficial) 13 de agosto de 2024
“Além da política”
Lula afirmou que o relacionamento deles ia além da política e que o conheceu através do avô de Campos, também ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.
“Infelizmente ele nos deixou cedo demais, privando o Brasil de uma de suas figuras públicas mais preparadas, uma pessoa que eu via como um futuro presidente da República. Nos 10 anos de sua morte, o legado de Eduardo Campos continua vivo, principalmente em seus filhos, que aprenderam com ele desde cedo a importância da política”, acrescentou o presidente.
Dois dos cinco filhos de Eduardo Campos ocupam atualmente cargos públicos: o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e o deputado federal Pedro Campos (PSB-PE).
O ex-governador morreu em um acidente de avião em Santos, São Paulo, que hoje completa 10 anos. Segundo a investigação, o acidente foi causado por uma combinação de fatores, incluindo perda de orientação por falta de visibilidade e falta de treinamento de pilotos naquele modelo específico de aeronave, um jato Cessna 560 XLS+. Além de Campos, outras seis pessoas morreram.
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