Os projetos de restauração do Palácio da Justiça e de construção do Centro de Memória do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) foram lançados nesta terça-feira (20/8), na sede do ministério, na Esplanada dos Ministérios. O lançamento foi liderado pelo ministro Ricardo Lewandowski. Segundo o ministério, o principal objetivo do restauro é a preservação e recuperação das “estruturas físicas, arquitetónicas e paisagísticas do Palácio da Justiça”.
“Preservar um património como este nem sempre é possível, por falta de recursos. Mas queríamos demonstrar que, com poucos recursos, poderíamos iniciar a recuperação deste edifício excepcional que foi construído em 13 de junho de 1972”, disse Ministro Lewandowski durante a posse.
O objetivo da construção de um centro de memória no local é preservar o acervo histórico do palácio. Móveis clássicos, da época do Império brasileiro, e que foram trazidos para Brasília na época da construção da nova sede do ministério, estão entre os itens que estarão expostos. Além disso, o centro também receberá pinturas e plantas arquitetônicas da época da construção do prédio.
“Estamos perante peças raríssimas e de grande valor histórico, com livros excepcionais, que vêm de um passado remoto, com pinturas, móveis, obras de arte maravilhosas. Juntámos todas as peças para mostrar a todos a construção deste centro de memória que, no futuro, será um museu”, acrescentou o ministro. Ainda não há data prevista para o lançamento deste centro.
Outras reformas previstas no projeto de reestruturação são a melhoria na manutenção das edificações, a criação de uma unidade especializada na conservação do patrimônio histórico e cultural e a restauração dos renomados jardins internos e externos, do paisagista Burle Marx. Está também prevista a implementação de uma visita guiada ao Palácio da Justiça, de forma permanente.
Símbolo do modernismo
A sede do MJSP foi projetada pelos principais nomes da construção da imagem modernista da capital federal: o arquiteto Oscar Niemeyer, além do urbanista Lúcio Costa, Burle Marx e o artista plástico Athos Bulcão. O prédio foi inaugurado em julho de 1972 e é considerado Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Além de estar na lista da UNESCO, o edifício também está listado em outras duas instâncias. Em 1987, o Governo do Distrito Federal aprovou o tombamento do palácio, enquanto em 1992 foi a vez do Governo Federal reconhecer o valor histórico e atemporal do edifício.
Também estiveram presentes na cerimônia de lançamento a primeira-dama, Janja Lula da Silva, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, além do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass.
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