O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou nesta quarta-feira (27/8) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem “boa vontade” para ajudar a resolver o impasse sobre o estádio do Flamengo no terreno do Gasômetro. A afirmação ocorreu após reunião no Palácio do Planalto com o presidente, a ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck, o procurador-geral da União, Jorge Messias, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira.
Paes caracterizou o encontro como “positivo”. “Sabemos que tem uma parcela da Caixa Econômica Federal que, nesse caso, busca proteger os ativos do FGTS lá e, por isso, estão tomando algumas medidas judiciais. Já abordamos algumas questões para dirimir as dúvidas que ainda persistem sobre a legalidade da atuação da prefeitura. Aliás, o próprio valor já foi definido por perito judicial”, alegou.
Segundo Paes, na quinta-feira (5), haverá reunião da Câmara de Conciliação para resolver disputas sobre o assunto. “Vamos fazer uma reunião no Rio de Janeiro na próxima quinta-feira para que todos esses problemas que possam existir ainda possam ser resolvidos entre o departamento jurídico da prefeitura e o departamento jurídico aqui do governo federal, do Ministério da Gestão. E então iremos encaminhá-lo. Tenho certeza que hoje demos passos muito grandes rumo ao Flamengo, tendo seu estádio lá no Gasologista”.
“Existe uma ordem do presidente que, dentro da lei, observando os critérios legais e é uma ordem minha ao departamento jurídico municipal para que possamos resolver essa situação. Mais uma vez Lula manifesta seu carinho pelo Rio de Janeiro. Não há nenhum problema que eu trouxe aqui até agora que não tenhamos resolvido”, acrescentou.
Segundo relatório da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, o valor da área do Gasômetro que o Flamengo quer é de R$ 240,5 milhões. Administradora do fundo privado que era dono do terreno antes da desapropriação, a Caixa Econômica Federal ajuizou, no início deste mês, ação pedindo a anulação do leilão. Por outro lado, a Prefeitura do Rio de Janeiro entrou na Justiça com pedido de concessão de posse em favor do clube, que comprou o terreno por R$ 138,2 milhões.
No entanto, o juízo da 8ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital estabeleceu que antes disso “deve ser realizado o exame para determinar a justa indenização”. “Por iniciativa da prefeitura, o FGTS lucrou seis bilhões e meio no ano passado. Foi o perdão da dívida que tinham com a cidade do Rio. Então, quem mais se preocupa aqui com o fundo de garantia ter seu patrimônio preservado é a prefeitura do Rio”, acrescentou Paes aos jornalistas após encontro com Lula.
“Estamos dando todas as condições para que a Caixa não tenha nenhum tipo de problema na situação. De qualquer forma, acho que foram feitos os devidos esclarecimentos ao presidente que desde o início tem sido muito solidário com o Estádio do Flamengo. Ele também é torcedor do Vasco no Rio, mas a primeira-dama Janja é torcedora do Flamengo, então provavelmente tem pressão interna lá”, brincou o prefeito.
Para ele, há “toda a boa vontade do presidente” para resolver a questão. “As coisas estão indo bem, acho que o presidente tem toda boa vontade. Sua entrada na história foi fundamental. […] A sua ordem é que, respeitando a legislação e os direitos, sem obviamente cometer qualquer ilegalidade, busquemos uma solução. Acho que demos passos muito grandes para que isso termine hoje de forma pacífica”, finalizou.
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