A OX (Twitter) indicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que contratou dois advogados brasileiros para responder pela plataforma no país: André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal. A informação foi confirmada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações que levaram à suspensão da rede social no Brasil, em decisão proferida nesta quinta-feira, 19.
Moraes ainda aguarda provas de
“Não há comprovação da regularidade da representação da X Brasil em território brasileiro, bem como da legalidade da nomeação de novos advogados”, disse Moraes na decisão.
A falta de representação legal no Brasil foi o motivo que levou à suspensão de X, no dia 30 de agosto. Anteriormente, Moraes multou X e Starlink, ambas do empresário Elon Musk, em R$ 5 milhões por dia por driblar a suspensão da rede social no Brasil. Nesta quarta-feira, 18, a plataforma voltou a ser acessível a alguns usuários e a Anatel anunciou uma atualização no aplicativo que possibilitou o acesso.
Veja quem são os advogados:
André Zonaro Giacchetta
Formado em Direito e mestre em Direito Comercial pela Universidade de São Paulo (USP), André Zonaro Giacchetta atua em casos relacionados ao mercado de tecnologia, com expertise em temas de privacidade, proteção de dados e responsabilidade civil de plataformas de internet.
Zonaro atuou como representante da 99 Tecnologia Limitada em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) como Amicus curiae – pessoa designada para dar suporte ao tribunal – que trata da legalidade do transporte individual de passageiros por meio de pedidos em tramitação no Supremo Tribunal.
Em audiência pública no STF sobre a aplicabilidade do direito ao esquecimento na esfera cível, surgiu a ideia de um direito ao esquecimento que permite impedir, com o passar do tempo, a divulgação de fatos verdadeiros ou dados veiculados na mídia, Zonaro argumentou que a discussão afeta o direito à liberdade de expressão dos cidadãos brasileiros.
Como representante do Yahoo! Brasil, o advogado afirmou que as ações judiciais costumam ser direcionadas aos provedores de serviços de internet e que devem ser dirigidas contra os autores dos conteúdos publicados nas redes. Uma posição que corrobora as posições adotadas pelo bilionário Elon Musk.
Para Zonaro, “só onera o fornecedor exercer o direito de defesa em relação ao conteúdo que não produziu. Se a demanda fosse direcionada a quem produziu o conteúdo, ao usuário que expressou sua opinião, teríamos garantido a amplitude da defesa, da defesa do conteúdo”, registrou o site do STF sobre a audiência pública.
O advogado tem mais de 20 anos de experiência na advocacia e possui experiência com empresas de tecnologia internacionais e nacionais.
Sérgio Rosenthal
Advogado criminal com 30 anos de experiência profissional, Sérgio Rosenthal é mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), especialista em Direito Penal Econômico pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e especialista em Direito Penal pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Rosenthal foi presidente da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), presidente do Movimento de Defesa da Advocacia (MDA) e diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim). É membro do Instituto de Direito de Defesa (IDDD) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP).
Rosenthal é um dos advogados críticos aos métodos adotados pela Operação Lava Jato na condução de investigações que revelaram esquemas de corrupção nas esferas estatais e em empresas públicas. Em entrevista ao site Poder360, em março deste ano, o advogado afirmou que o Judiciário deve repudiar as irregularidades constatadas durante a Lava Jato.
“Esses métodos de investigação que envolvem irregularidades, que envolvem mandado de prisão quando não há fundamento, que envolvem atos arbitrários de autoridades, que envolvem supressão de direitos dos investigados? Tudo isso deve ser sempre repudiado. uma obrigação do Supremo Tribunal Federal, como é obrigação de qualquer autoridade judiciária defender os valores da nossa Constituição Federal”, disse.
Ao Conjur, em julho de 2021, Rosenthal criticou a distorção do uso de instrumentos legais, como prisão preventiva e delação premiada, por motoristas da Lava Jato.
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