O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), comentou nesta terça-feira, 1, que, caso seja reeleito, pretende distribuir o medicamento Ozempic na rede pública de saúde da cidade. A declaração foi dada ao jornal Extra.
Ozempic é um medicamento injetável utilizado no tratamento de diabetes, mas que ficou famoso por ter, como “efeito colateral”, fácil emagrecimento. Nas farmácias do Brasil, uma unidade custa, em média, mil reais.
“Tomei muito Ozempic, aquele remédio que está reduzindo o peso de todo mundo. Ele terá patente aberta ano que vem, será possível ter a versão genérica e vou colocar na rede pública”, disse Paes, que mencionou tendo perdido 30 kg com o uso da medicação.
“O Rio será uma cidade que não terá mais gente gordinha, todo mundo vai tomar Ozempic nas clínicas da família”, acrescentou.
Apesar do comentário, segundo a candidata, não se trata de uma questão estética, mas sim de saúde. “É realmente um problema de saúde. Outro dia fiz exame de sangue e todos os meus índices caíram. Não precisei abrir mão da cerveja”, comentou.
Durante a conversa descontraída, o prefeito compartilhou sua paixão pelo Vasco e brincou sobre a possibilidade de decretar feriado caso o clube conquiste a Copa do Brasil.
“A caneta coça. Mas vão acabar dizendo que estou usando o Estado para meu próprio bem. Então vou me controlar”, comentou. O Vasco está nas semifinais do torneio e enfrenta o Atlético-MG nesta quarta-feira, 2, em Belo Horizonte, com jogo de volta marcado para o dia 19, em São Januário.
Paes também destacou Roberto Dinamite como seu maior ídolo vascaíno, embora tenha declarado que o senador Romário (PL-RJ) é sua “paixão atual”, fazendo referência ao apoio que o ex-jogador está dando à sua campanha.
“Ele só está me ajudando, pedindo muitos votos. Romário é um hors-concours, mas como jogou em outros clubes, vou ficar no Dinamite, o maior ídolo do grupo Cruz-Maltina”, disse. .
Segundo pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira, 30, Paes lidera a disputa para prefeito do Rio, com 53% das intenções de voto, e pode ser reeleito no primeiro turno. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL) tem 20% e o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL), 6%.
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