A Polícia Federal lançou, neste quinto– Sexta-feira (3/10), operação para desmantelar organização surgida após associação entre integrantes de facção criminosa e policiais para beneficiar candidatura em Parintins, no Amazonas. As investigações indicam que, com o envolvimento de lideranças comunitárias, os suspeitos impediram o acesso de determinados candidatos a algumas regiões da cidade. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.
A investigação surgiu após denúncia de fato iniciada pelo Ministério Público. A polícia agiria ignorando as denúncias e não agindo para garantir o acesso de candidatos a prefeito em regiões bloqueadas pelo tráfico de drogas. Com isso, seria beneficiado um único aplicativo que pudesse ir até as localidades.
As investigações mostraram que os líderes comunitários repassaram as ameaças. “Durante as investigações, surgiram evidências de ameaças de lideranças comunitárias ligadas a uma facção criminosa nacional do tráfico de drogas, proibindo o acesso de candidatos a prefeito a determinados bairros, bem como proibindo a circulação em determinados locais”.
A PF informou que os envolvidos na organização passaram a monitorar também os policiais federais. “Além disso, foram coletadas evidências sobre a possível inércia de agentes públicos para coibir tais ameaças em favor de uma candidatura a prefeito de Parintins. A atuação coordenada do grupo criminoso teria promovido a espionagem de pessoas ligadas a um grupo político em o município e também fiscalizou a movimentação de policiais federais com o objetivo de frustrar a atuação da Polícia Federal”, acrescentou a corporação em nota.
Jornais locais do município também publicaram imagens mostrando a atuação de policiais e demais agentes públicos para tentar interferir nas eleições no município. “Em data recente, jornais publicaram vídeos que demonstram autoridades públicas atuando para influenciar diretamente as eleições na cidade de Parintins, por meio de diversas condutas duvidosas e formas ilegais de atuação. A operação conta com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de Amazonas no acompanhamento da execução em face dos policiais militares envolvidos”, destacou a PF.
A segurança na cidade foi reforçada com policiais federais para garantir o exercício legítimo do voto popular.
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