No último debate antes do primeiro turno das eleições municipais de 2024, realizado na noite de sexta-feira (3/10), na TV Globo, os candidatos a prefeito de São Paulo se concentraram em criticar a gestão de Ricardo Nunes (MDB).
Além de Nunes, estiveram presentes Guilherme Boulos (PSol), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB). No primeiro bloco, houve críticas generalizadas à gestão de Nunes. Os candidatos tiveram que escolher um oponente para fazer uma pergunta.
O atual prefeito questionou Datena sobre impostos e recebeu críticas do apresentador como resposta. “Você cometeu um grande erro ao não lutar mais pelo São Paulo. Para reduzir o ISS (Imposto sobre Serviços), era importante que São Paulo tivesse alguma vantagem porque é a cidade que mais produz em todo o Brasil”, afirmou Datena.
Tabata, por sua vez, questionou Nunes sobre segurança na capital paulista. “São Paulo teve aumento de homicídios, batemos recordes de estupro e feminicídio. Você está satisfeito com este resultado? ele perguntou.
“Deputado, é muito fácil só criticar”, respondeu Nunes. O prefeito alegou que Tabata não participou da votação de um projeto de aumento de pena para criminosos na Câmara. “Você não votou, o que se esperava era que você votasse em São Paulo”, acusou. Nunes disse então que a fila para exames e consultas de saúde pública foi reduzida e que o SUS melhorou na cidade.
Boulos optou por fazer uma pergunta a Tabata, mas não deixou de irritar Nunes. “Você acha que a saúde do São Paulo é do jeito que ele está falando? Que saúde é boa, maravilhoso? Você vai a um hospital e leva de oito a nove horas para ser atendido? Tabata, o que você acha que o governo Nunes errou?”, questionou.
“A população precisa entender: tem mais recursos, cerca de R$ 20 milhões e mesmo assim foi uma gestão tão medíocre e ineficaz. As filas explodiram”, pontuou o deputado. Por sua vez, Marçal disse que todos os candidatos a presidente da Câmara — com exceção dele — são de esquerda. Então ele alfinetou Boulos. Disse que o concorrente “é pró-aborto, destruiu um hino com linguagem neutra”.
Após trocar acusações com Marçal, Boulos conta que, para acabar de vez com a questão do uso de drogas, fez um exame toxicológico. Ele mostrou o documento para a câmera.
Boulos disse ter achado estranho o comportamento “simpático” de Marçal durante o debate. Ele chamou o competidor de “lobo em pele de cordeiro”. “Acho muito estranho esse perfil que o Marçal adotou hoje (ontem). Ele atrapalhou toda a eleição, mentiu, atacou e agora quer agir bem. O lobo em pele de cordeiro.
Na verdade, Marçal acusar alguém de ser extremista é o mesmo que Suzane von Richthofen acusar alguém de homicídio. É impressionante”, disse ele. Marçal chamou Boulos de “socialista do iPhone”. Em seguida, o candidato do PSol citou falas machistas do treinador. Ele lembrou de um vídeo polêmico em que o concorrente dizia que “as mulheres têm o crânio menor” e que seria preciso “quebrá-lo” para ficar parecido com um homem.
Marçal não respondeu sobre o vídeo em questão e atacou Nunes, citando um boletim de ocorrência sobre violência doméstica que a esposa do emedebista havia registrado contra o marido.
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