A reviravolta de Fred Rodrigues (PL) em Goiânia no primeiro turno das eleições municipais deixou a capital goiana ainda mais polarizada. Agora, os candidatos apoiados pelo governador Ronaldo Caiado (UB) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se enfrentarão novamente no dia 27 de outubro para decidir quem será o novo prefeito da cidade.
Rodrigues, apoiado pelo ex-presidente, obteve 31,14% dos votos, enquanto Sandro Mabel (UB), nome de Caiado, teve 27,66%. A candidata do PL surpreendeu ao deixar Adriana Accorsi (PT) para trás e ficar em primeiro lugar, já que as pesquisas previam um segundo turno entre Adriana e Mabel.
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Em entrevista com CorrespondênciaCaiado negou que a briga pela capital goiana seja uma disputa entre ele e Bolsonaro. “Essa rivalidade não é mais entre eu e ele (Bolsonaro). É entre quem tem capacidade de gestão (Mabel) e o membro do PL que é completamente desqualificado para gerir”, disse. “Rodrigues nunca teve capacidade de gerir nada, é uma pessoa que teve o mandato de deputado cassado, foi eleitor de Lula e agora se converteu e foi para o segundo turno”, acrescentou.
Partido de Caiado, o União Brasil conquistou 94 prefeituras goianas. Mas não para por aí, o MDB, sigla do vice-governador Daniel Vilela, é vinculado à UB e contava com 47 prefeituras. Em terceiro lugar com os prefeitos mais eleitos do estado está o PL, com 27. “Fomos para o segundo turno por pouco em Goiânia, estamos no jogo”, destacou Caiado.
Segundo a cientista política e advogada Nauê Bernardo, a ida ao segundo turno em Goiânia demonstra a força de Caiado em Goiás. “Como o outro candidato tinha muita força, ele foi bastante empoderado pelo bolsonarismo e, mesmo assim, o governador conseguiu levar o seu próprio candidato a ser competitivo, contra todas as probabilidades”, afirmou. “E ele mostrou que traz consigo a possibilidade de transferência de votos ou mesmo de demonstrar que seu apoio torna certas pessoas muito viáveis”.
Tudo indica que Goiânia é apenas o começo das disputas entre Bolsonaro e Caiado, como disse Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, ao blog da Deniseque Eduardo Bolsonaro (PL) seria um bom nome para o partido nas eleições presidenciais de 2026.
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