Os deputados prestaram homenagem, ontem, aos mortos e raptados no ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, que completou um ano na segunda-feira. O evento contou com a presença do embaixador israelense, Daniel Zonshine, representantes da comunidade judaica e familiares de pessoas que foram sequestradas e que ainda são mantidas em cativeiro por extremistas islâmicos.
“Não perdemos apenas 1.200 pessoas. Perdemos também o nosso sentido de segurança, a nossa confiança nos nossos vizinhos e na própria natureza humana. sonhando com o dia em que não ouviremos mais o som das sirenes. Levaremos anos para recuperar a dor de famílias inteiras, sobre um futuro que não chegará”, lamentou Zonshine.
O evento foi realizado pelo Grupo Parlamentar de Amizade Brasil/Israel, coordenado pelo deputado federal Gilberto Abramo (Republicanos-MG). Além do representante diplomático de Tel Aviv, esteve presente o presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Cláudio Lottenberg.
A secretária-geral da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Celia Parnes, acusou mulheres líderes da Organização das Nações Unidas (ONU) e feministas de se calarem diante das violações contra as mulheres. Segundo ela, Israel “merece o apoio de todas as democracias do mundo, pois está sozinho na luta contra o retrocesso”.
A israelense Inhal Zach teve sete parentes capturados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. E ela deu um depoimento emocionado sobre como tem sido sua vida desde o dia do ataque terrorista.
“Tenho viajado pelo mundo com um pôster do meu primo, que continua refém do Hamas. Não quero mais que ele seja um pôster ou uma camisa. não é a nossa guerra, é nossa. Ajudem-me, não quero mais lutar sozinha”, disse ela. Inhal foi trazida pela Embaixada ao Brasil para contar como tem sido sua vida.
Apesar de homenagearem os mortos, parlamentares da oposição aproveitaram o evento para criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — que se tornou “persona non grata” em Israel. Desde o ataque dos terroristas do Hamas, o Palácio do Planalto e o Ministério das Relações Exteriores deram sinais nem sempre claros de condenação aos extremistas islâmicos.
Isto levou Lula a ser duramente criticado nas redes sociais pelo chanceler Israel Katz, especialmente depois de o presidente ter comparado, numa viagem à Etiópia, as mortes causadas pelo ataque israelita à Faixa de Gaza — em reacção ao terror do Hamas — ao Holocausto. As animosidades aumentaram depois que o então embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, foi humilhado por Katz em evento no Museu do Holocausto Yad Vashen, em Jerusalém.
O representante brasileiro foi chamado de volta ao Brasil em fevereiro. Desde então, a missão diplomática funciona sem embaixador.
Lula, por sua vez, voltou a criticar Israel, ontem, em seu discurso de lançamento do programa Combustível do Futuro. “Não aceito a guerra da Rússia com a Ucrânia, não aceito o massacre que Israel está a levar a cabo na Faixa de Gaza e, agora, a invasão do Líbano”, frisou.
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