A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou deste quartona sexta-feira (16/10) para audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Ela reforçou na época que as penalidades para quem desmata no Brasil são “insuficientes” e, ao responder às críticas dos parlamentares, acusou o Congresso de cortes no Orçamento destinado ao ICMBio e ao Ibama.
Em resposta às críticas dos deputados, o chefe da secretaria de Meio Ambiente destacou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 não disponibilizou recursos suficientes para o combate aos incêndios.
“O projeto de lei orçamentária de 2024 solicitou ao ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) cerca de R$ 112,7 milhões para fiscalização ambiental e ações de prevenção e combate a incêndios. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) também solicitou recursos para suas ações de prevenção e combate a incêndios na ordem de R$ 65,7 milhões. Num total de 178,4 milhões”, disse o ministro.
“O Congresso Nacional aprovou, a partir do pedido orçamentário que fizemos, cerca de R$ 98 milhões para o ICMBio, 13,8% menos do que solicitamos. Foi um corte feito pelo Congresso. A mesma coisa em relação ao Ibama, foi feito aqui no Congresso um corte de R$ 4,6 milhões dos R$ 61 milhões que havíamos solicitado. No total, foram destinados R$ 160 milhões ao ICMBio e ao Ibama”, acrescentou.
O ministro destacou ainda, durante a audiência, que as penalidades para quem desmata são “insuficientes”. “Precisamos de aumentar os recursos, mas o que precisamos mesmo é que, quando chegar a estação seca, a época dos incêndios, as pessoas não atirem fogos. Porque, caso contrário, estaremos simplesmente pegando dinheiro público e usando-o em algo que poderia ser feito preventivamente.”
Durante a audiência, Marina explicou que a alta temperatura em contato com a baixa umidade foi a responsável pelos incêndios deste ano no país, “mas, no caso do Pantanal, todos os incêndios nas semanas e meses que antecederam esse período em que o ter A incidência de alguns raios foi causada pela ação humana.”
“Eram pessoas que ateavam fogo voluntária ou involuntariamente. Pessoas que agiram de forma culposa ou intencional. Pessoas que foram vítimas, seja de forma intencional ou negligente, quando você não tomou nenhum tipo de ação para causar incêndio em seu imóvel, neste caso você é a vítima. É com essa perspectiva que o governo federal tem surtido um grande efeito”, destacou.
“Poderia ser incomparavelmente pior”, diz ministro
Em resposta às críticas sofridas em meio à escalada de incêndios que assolaram o país nos últimos meses, o ministro afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a enfrentar um aumento de mais de 50% no desmatamento, mas que houve um queda de 50% no primeiro ano de gestão.
“No caso do Cerrado, já tivemos queda no desmatamento por 6 meses consecutivos, e também no Pantanal. Se não tivéssemos essa redução do desmatamento, a situação poderia ser incomparavelmente pior, porque um dos vetores é o fogo por desmatamento”, destacou.
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