O que deveria ter foi um debate UOL/Folha/RedeTV!nesta quintoNesta sexta-feira (17/10), rolou entrevista com o candidato Guilherme Boulos (PSOL). Com a desistência de Ricardo Nunes (MDB), na madrugada de hoje (17), devido a uma agenda extraordinária com o governador de São Paulo, o candidato de esquerda teve uma hora de entrevista concedida de acordo com as regras do debate.
A audiência começou com as mediadoras, Amanda Klein, da RedeTV! e Fabíola Cidral fazem UOLfalando sobre a renúncia do atual prefeito. Klein lembrou ainda que o acordo sobre as regras do evento já foi assinado pela equipe emedebista. “Queremos destacar que funcionários do candidato já havia confirmado sua participação neste debate, inclusive assinando previamente o acordo com o regulamento do evento”, afirmou Amanda. O mediador lamentou também que a reunião não pudesse ter foi feita em horário diferente do previsto para o confronto.
Guilherme Boulos, em seu discurso de abertura, aproveitou para atacar o prefeito e governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmando que Nunes é um fantoche de Freitas. “É até lamentável que ele se esconda debaixo da saia do Tarcísio. Meu adversário não é o Nunes, ele é um fantoche que representa interesses políticos num projeto de governador que ele quer ter uma base aqui na capital para servir de trampolim para sair do governo e tentar a presidência”, ressaltou sobre a falta de rival.
Boulos anunciou ainda que o emedebista também cancelou sua participação no debate do SBT que seria realizado neste Sexta-feira-Sexta-feira (18) e que em vez disso, ele irá debater com o povo. “Amanhã teria outro debate no SBT e, mais uma vez, já foi cancelado. Hoje Eu vim aqui, mas amanhã debaterei com vocês. Quero convocar todo mundo, amanhã, às 10h, na Praça Ramos, em frente à escadaria do Theatro Municipal. Ir ter meu púlpito e o púlpito do povo e responderei perguntas de todos que ali aparecerem”, informou.
O sábado
O principal tema da entrevista, que ocupou grande parte do discurso de uma hora do candidato do PSOL, foi o apagão. Em diversas ocasiões, Boulos afirmou que Nunes também é o culpado pela situação que ainda assola cerca de 60 mil imóveis na cidade.
“Essa crise de apagão em São Paulo só vai acabar quando tirarmos a Enel daqui e o Nunes da prefeitura. Esse apagão tem mãe e pai. A mãe é a Enel, uma empresa horrível que presta um serviço péssimo e, de facto, é uma excelente resposta para quem acredita que a privatização é a solução para todos os problemas. Uma empresa privada que assumiu piorou o serviço, encareceu a conta, demitiu funcionários e por isso demora mais para restabelecer a energia”, criticou.
O deputado federal também apresentou um documento, um aditivo ao acordo com a Enel, assinado em junho entre a prefeitura e a distribuidora de energia onde a prefeitura de São Paulo assumia integralmente a retirada das árvores da cidade, deixando a responsabilidade compartilhada apenas pelas podas.
Boulos lembrou ainda que a Aneel é a responsável pela expiração do contrato da Enel, mas que a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) é quem deverá fiscalizar o atendimento da Enel no estado. “A fiscalização é da Arsesp, com conselheiros e presidentes indicados por Tarcísio”, destacou o candidato.
Depois do apagão
Os jornalistas também provocaram Boulos sobre a parcela de culpa do governo federal, mas ele foi claro. “Ele (Nunes) não poda, não remove, não faz zeladoria e o vento, a chuva e o Lula são os culpados pelo apagão”, respondeu. Sobre o sepultamento, o deputado disse que pretende fazer parceria com o governo federal para aterrar a fiação elétrica nas áreas mais vulneráveis aos recentes apagões da cidade. E acrescentou que usaria a tecnologia existente para monitorar a saúde das árvores e removê-las antes que a cidade receba reclamações da população.
No restante da entrevista, foram discutidos temas como pesquisas eleitorais, indicações para cargos políticos, liberação da fila da saúde, jogos políticos e celulares nas escolas. Em relação aos resultados dos estudos, Boulos afirmou
que não estava lá para fazer uma “análise política” e criticou os jornalistas por insistirem no tema, já que para o candidato a população deveria ouvir suas propostas, pois não houve debate.
Ao responder sobre as negociações políticas com a câmara legislativa, que tem maioria de direita, o deputado lembrou seus três projetos aprovados com votos da direita e do centro. “O facto de ser um adversário político não significa que não irá trabalhar em conjunto”, explicou. E sobre os cargos, o candidato do PSOL afirmou que não trabalhava para isso, dando a entender que nunca houve convite.
Sobre o tema da proibição do celular nas escolas, Guilherme Boulos disse que é a favor da restrição em sala de aula, mas que defende o “como” isso deve ser feito, pois o celular e a internet podem ser usados como ferramentas de busca hoje em dia. E por último, no que diz respeito à saúde, o candidato afirmou ter estudou o tema com especialistas e mapeou 16 regiões onde a situação das filas é mais urgente. O plano do candidato é alugar imóveis nessas regiões e criar centros de diagnóstico. “Assim eliminaremos a fila de exames em São Paulo”, afirmou com convicção.
Assista à audiência na íntegra aqui.
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