Carla Maria de Oliveira e Souza, filha do médico José Roberto de Souza, que teve assinatura falsificada em reportagem produzida contra Guilherme Boulos (PSOL) publicada pelo então candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), foi ao Justiça comum para pedir indenização no valor de R$ 150 mil ao ex-técnico e à clínica Mais Consulta, que consta como emissora da reportagem.
A ação cita que a Polícia Civil foi à casa de Carla Maria às 3h27 do dia 5 deste mês para apurar a produção de uma reportagem divulgada horas antes por Marçal nas redes sociais. Segundo o advogado Felipe Torello Teixeira Nogueira, a requerente “estava sozinha em sua casa no momento da chegada da polícia, note-se, nas primeiras horas da manhã, vivenciando sentimentos extremos de estresse, esgotamento físico, emocional, mental e psicológico”. , além de ter sua privacidade noturna invalidada”.
Contactado, Marçal não respondeu. A assessoria de imprensa do PRTB não respondeu. Gabinete que defende o ex-proprietário da clínica Mais Consulta, Luiz Teixeira, afirmou que ele “nunca se envolveu em nenhuma ação de falsificação de documentos, nem cometeu qualquer ato que pudesse manchar a memória ou o legado do médico José Roberto de Souza. carecem de base legal ou factual e são completamente falsas” (Leia o texto completo abaixo).
Carla Maria, por meio de seu advogado, afirma que o legado, a reputação, a honra e a imagem de seu pai, José Roberto de Souza, foram “amplamente violados com as atitudes dos réus, e quem mais sofre com tais atos sórdidos são os filhos, os mais próximos pessoas”.
Nas últimas semanas, ela moveu ações na Justiça Comum e na Justiça Eleitoral pedindo a inelegibilidade de Marçal. As ações foram rejeitadas. No primeiro caso, porque se trata de matéria da Justiça Eleitoral. No segundo caso, porque o mesmo assunto está sendo investigado em outra ação.
Entenda o caso envolvendo Marçal e a clínica
Na noite do dia 4, o ex-técnico Pablo Marçal publicou uma reportagem falsa nas redes sociais, que aponta suposto uso de cocaína pelo adversário Guilherme Boulos. O documento falsificado informa que, às 16h45 do dia 19 de janeiro de 2021, o psolista deu entrada no Mais Consulta com episódio psicótico grave e exame indicou uso de cocaína. A Polícia Civil e a Polícia Federal já certificaram a falsidade do documento.
Desde o primeiro debate entre candidatos a prefeito de São Paulo no primeiro turno, Marçal fez insinuações de que o deputado federal era usuário de drogas. O ex-técnico, porém, nunca comprovou a afirmação. Na última semana antes do primeiro turno, Boulos apresentou exame toxicológico que comprovou o não uso de entorpecentes.
O que diz Pablo Marçal
Até a publicação deste texto, tanto o ex-técnico Pablo Marçal quanto os assessores do PRTB responderam à reportagem por Estadão. O espaço permanece aberto.
O que diz a defesa de Luiz Teixeira, ex-proprietário da Mais Consulta
Em nota assinada pelo advogado Ricardo Omena, Luiz Teixeira nega ter participado de qualquer ato de falsificação. Veja o posicionamento completo:
“Tomamos conhecimento da denunciada ação indenizatória proposta pela senhora Carla Maria de Oliveira e Souza, em desfavor do Dr. Luiz Teixeira, por meio da mídia, a tal ponto que desconhecemos as acusações formais.
Reiteramos, porém, que o Dr. Luiz Teixeira nunca esteve envolvido em qualquer falsificação de documento, nem cometeu qualquer ato que pudesse manchar a memória ou o legado do Dr. José Roberto de Souza. Alegações desta natureza carecem de qualquer base jurídica ou factual e são completamente falsas.
Qualquer menção ao nome do Dr. Luiz Teixeira, relacionada a estes fatos, não está alinhada com a verdade e será tratada no local apropriado, com as ações necessárias que a situação exige, assim que formos notificados. Reiteramos o compromisso do Dr. Luiz Teixeira com a ética profissional e o respeito à honra e imagem de todos aqueles que exercem a digna profissão de médico.
Lamentamos profundamente que nomes de pessoas respeitadas, como o Dr. José Roberto de Souza, estejam sendo utilizados de forma inadequada, causando sofrimento aos seus familiares e perturbando sua memória. Confiamos que a justiça prevalecerá, restaurando a verdade e a dignidade daqueles que estiveram injustamente envolvidos”.
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