Neste sábado (19), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) confirmou a autenticidade dos vídeos íntimos que vazaram nas redes sociais. O conteúdo, gravado há mais de 15 anos, mostra o parlamentar em cenas com uma mulher. Kajuru lamentou profundamente o ocorrido e declarou que irá registrar boletim de ocorrência, além de tomar as medidas legais cabíveis para investigar e punir os responsáveis pelo vazamento.
Em sua conta na rede social X (antigo Twitter), Kajuru explicou quando as imagens foram gravadas. “Foi entre 2007 e 2009! A mulher solteira e muito séria. E me divorciei em 2002”, publicou o senador. Embora a postagem tenha sido excluída, a publicação vem circulando na internet.
Em entrevista ao G1, Kajuru expressou sua insatisfação e preocupação com a exposição pública. “É chato pra caralho, é desagradável pra caralho. Hoje a mulher é casada e aí aparece um vídeo como esse. Lamento que tudo isso tenha acontecido. É tudo verdade, desde março de 2007”, afirmou.
O senador destacou que a mulher com quem aparece no vídeo atualmente é casada, o que piora ainda mais a situação dela. Ele também mencionou que sempre se manteve discreto em seus relacionamentos e nunca se envolveu com mulheres casadas.
Kajuru acredita que o vazamento pode ter motivação política, uma tentativa de prejudicar sua reputação. “Imagino que fizeram isso agora de forma política, porque querem me atacar politicamente. O problema é descobrir quem fez isso. É difícil. Agora tenho que chamar a polícia para investigar”, afirmou o parlamentar.
CRIME
A divulgação de vídeos íntimos sem o consentimento dos envolvidos constitui crime, previsto no artigo 218-C do Código Penal. A pena varia de 1 a 5 anos de reclusão, além de indenização por danos morais e materiais. Em casos de vingança ou humilhação, a pena pode ser aumentada em até dois terços.
Kajuru destacou que, além de buscar justiça, está preocupado com os danos causados à mulher exposta nos vídeos, que atualmente é sua amiga. Ele ressaltou que não poupará esforços para identificar os responsáveis pelo vazamento e garantir que sejam devidamente punidos.
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