O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu às críticas do deputado federal Filipe Barros (PL-PR), que vinculou o déficit das contas públicas do ano passado à política econômica do governo federal. Na época, Haddad atribuiu o desequilíbrio financeiro a um “default” promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para ilustrar os danos causados pelo governo anterior, Haddad também citou o governador Romeu Zema (Novo) como exemplo do impacto negativo nos estados. O ministro Fernando Haddad compareceu à Câmara dos Deputados para audiência pública, nesta quarta-feira (22/5), na Comissão de Finanças e Tributação.
Durante a audiência, o deputado federal Filipe Barros acusou o governo Lula de “buraco” nas contas públicas. “O governo Lula tem como resultado primário o pior déficit público de todos os presidentes recentes, ainda pior do que na época da pandemia”, disse.
Ao refutá-lo, Haddad disse que era preciso restabelecer a verdade. Em seu discurso, ele destacou que Bolsonaro deixou de pagar os precatórios, pagos pelo governo Lula em 2023, o que explicou em parte o déficit. Afirmou ainda que o governo antecessor inadimpleu com os governadores ao não pagar os repasses devidos com a renúncia ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações em 2022.
“Você está colocando na conta deste governo o pagamento da inadimplência dos precatórios do governo anterior. Aí vem um presidente que paga a inadimplência. é paternidade aqui. Faça um teste de DNA, você vai saber quem faltou. Vim aqui para restabelecer a verdade. Veja o caso das leis complementares 192 e 194. Você faltou aos governadores brasileiros. em março do ano passado estava no meu quarto pedindo para pagar a inadimplência que o Bolsonaro deu a ele eu falei: ‘por que você não cobrou o Bolsonaro ano passado?’. Paulo), que ficou um ano sem pagar a dívida de São Paulo devido a uma liminar do STF devido ao calote de Bolsonaro no estado de São Paulo”, rebateu Haddad.
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