O Brasil inaugurou nesta terça-feira (12) o pavilhão de participação social na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão. O espaço, que tem como tema Caminhos para a Transformação Ecológica, é local de encontros, diálogos e apresentação de iniciativas brasileiras de combate às mudanças climáticas.
No evento, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que lidera a delegação brasileira, defendeu a nova meta brasileira de redução de emissões até 2035, a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC). ). “Terei a honra de apresentar a NDC do Brasil nesta COP 29. Nosso objetivo reflete nossa maior ambição: reduzir as emissões em até 67% até 2035, em comparação com 2005. Ambicioso, certamente, mas também factível”, disse o vice-presidente .
A meta foi considerada tímida pelos ambientalistas, e visa reduzir as emissões entre 59% e 67%, algo entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de carbono. Alckmin também defendeu, em seu discurso, que o Brasil terá que garantir as condições e regulamentações necessárias para atingir a meta. “(A meta) reflete a visão de um país que olha para o futuro e está determinado a ser protagonista da nova economia global, com energias renováveis, combatendo a desigualdade e comprometido com o desenvolvimento sustentável”, acrescentou.
Ao lado de Alckmin, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também defendeu a meta e disse que a eleição do republicano Donald Trump, que promete retirar os Estados Unidos dos acordos ambientais, não deve afetar a agenda de outros países. “O esforço climático, que está em curso desde 1992, não será diminuído devido a certas sazonalidades políticas. Os Estados Unidos são um país importante, o segundo maior emissor do mundo. Mas existem estados que são independentes. As políticas não serão descontinuadas”, garantiu o ministro.
Fazendo uma comparação com a atual conferência (COP29) — que ganhou o título de COP de financiamento —, o ministro destacou que as ações em discussão na reunião de Baku levarão o Brasil a receber a COP de “implementação” (COP30). “Qual o indicador de sucesso desta COP29, além de tantos temas que são discutidos aqui? São certamente os mecanismos de financiamento, sem os quais, o que anunciamos apenas se transformará em declarações”, reforçou. Para o ministro, a definição de financiamento climático é o que permitirá a adaptação, mitigação e transformação dos modelos de desenvolvimento. Um caminho que, segundo Marina, já está traçado com as políticas públicas de combate às queimadas, a implementação do Plano Climático, o Pacto pela Transformação Ecológica e os resultados alcançados pelo atual governo.
“Não queremos nos contentar com os dados alcançados, queremos que o Brasil seja morada da prosperidade, mas, como diz o presidente Lula, combatendo a desigualdade, a prosperidade, protegendo a biodiversidade e os povos indígenas, fazendo com que a prosperidade nosso país possa ser democrático e sustentável , dialogando com todos os setores”.
Haddad na época
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que não está na COP 29, foi homenageado ontem ao figurar no ranking dos 100 líderes climáticos mais influentes nos negócios da revista Equipe. Ao justificar a inclusão de Haddad, a publicação destacou que ele é uma das “forças” por trás da missão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de transformar o país em um líder climático global.
“Uma boa surpresa ter sido apontado pela revista Time como um dos líderes climáticos mais influentes do mundo em 2024”, escreveu Haddad no X (antigo Twitter), momentos depois de saber que estava na lista. “Podemos ajudar o planeta a conciliar uma agenda ambiciosa de sustentabilidade com uma agenda económica e produtiva ambiciosa”, acrescentou o ministro.
O EquipeHaddad afirmou que o objetivo do plano de transformação ecológica do governo é mostrar que o planeta é capaz de conciliar uma ambiciosa agenda de sustentabilidade com uma ambiciosa agenda económica e produtiva. A revista também cita a emissão de títulos soberanos sustentáveis promovida pelo governo brasileiro, uma das políticas que, para o Equipesó colocaria o Brasil na mesma página que seus vizinhos, após a presidência de Jair Bolsonaro.
A criação de um mercado de carbono, conforme discutido no Congresso, colocaria o país entre as nações que estão na vanguarda das finanças verdes. (Com Agência Brasil e AE)
imagem de empréstimo
como conseguir crédito no picpay
picpay instalar
cred rápido
banco noverde
noverde whatsapp
siape consignação
bk bank telefone
apk picpay
consignado inss bancos
px significado