O Senado aprovou nesta quarta-feira (13), por 46 votos a 18, o texto-base do projeto de lei com novas regras para utilização de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Os senadores ainda terão que analisar destaques do texto. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adiou a votação dessas seções separadas. Pacheco decidiu que discutirá, com os dirigentes, a possibilidade de votação hoje ou na próxima semana. Depois de analisados os destaques, o texto seguirá para a Câmara dos Deputados.
O projeto é de autoria do deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA), aliado do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), e foi relatado pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento do ano chegando. Coronel fez algumas alterações em relação ao texto aprovado na Câmara, o que fará com que o projeto tenha que voltar para votação final entre os deputados.
Mudanças
Entre as principais mudanças está a permissão para bloquear emendas parlamentares. A outra, aumenta de oito para 10 o número de emendas de bancada a que cada Estado terá direito. A devolução do dispositivo que permite o bloqueio de emendas foi negociada com o governo federal, segundo o senador. “É autorizado o contingenciamento e bloqueio de dotações para emendas parlamentares até à mesma proporção aplicada às demais despesas discricionárias, tendo em vista o cumprimento do disposto nas regras fiscais em vigor”, estabeleceu.
O texto vindo da Câmara permitiu apenas o contingenciamento dessas despesas. Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, pediu ao plenário do Senado uma mudança para que a palavra “bloqueio” fosse substituída por “medidas de contenção”.
A outra mudança principal diz respeito à divisão das emendas da bancada. Pelo texto vindo da Câmara, as bancadas estaduais, dependendo do seu porte, poderiam dividir o valor total a que têm direito (cerca de R$ 600 milhões) em quatro a oito emendas. Coronel alterou esse dispositivo e determinou que todas as bancadas pudessem dividir o dinheiro em até 10 emendas.
O relator também sugeriu alteração nos limites para crescimento de emendas parlamentares. “Quanto aos limites de crescimento das despesas com emendas, acreditamos ser importante incluir uma ressalva não só para emendas para correção de erros e omissões, mas também para emendas de bancadas e comissões estaduais voltadas a projetos de interesse nacional ou regional, sem local específico. ”, argumentou o relator, retirando as alterações da bancada do teto de crescimento.
Deputados e senadores tentam convencer o Supremo a liberar a execução das emendas. O repasse desses recursos está suspenso desde agosto, quando Dino determinou que o Congresso e o governo dessem mais transparência e rastreabilidade no envio de recursos aos municípios. A decisão do juiz abriu uma crise entre os Poderes e, desde então, representantes do Legislativo, Executivo e Judiciário vêm negociando uma saída.
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