O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse, na manhã desta quinta-feira (14/11), que a investigação da corporação aponta indícios de planejamento de longo prazo por parte de Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, autor das explosões na Praça dos Três Poderes, na noite de quarta-feira (13/11).
Rodrigues disse que os explosivos são caseiros “mas com um grau de lesibilidade muito elevado”. Ainda segundo Rodrigues, as bombas eram “artefatos de fragmentação” que simulavam granadas.
“Isso poderia causar danos ainda maiores se a tentativa fosse concluída. Além disso, essa pessoa carregava consigo um extintor carregado de gasolina, que simulava um lança-chamas”, relatou.
Fogos de artifício foram encontrados no porta-malas do veículo do homem. Outra pista que pode indicar premeditação foi um trailer ligado a Francisco Wanderley.
“Esse trailer foi alugado há alguns meses — não foi uma coisa recente — e ficou em um ponto estratégico próximo ao STF, o que nos aponta, de fato, um planejamento de médio e talvez longo prazo e que sinaliza a seriedade de tudo isso foi feito”, disse o diretor da PF.
Duas explosões foram ouvidas na noite de quarta-feira na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios. Uma delas aconteceu em frente à estátua da Justiça, no Supremo Tribunal Federal (STF) e a outra em um carro estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados. O local foi interditado pela Polícia Militar e seguranças do Tribunal.
O ataque culminou na morte de Francisco Wanderley Luiz, proprietário do veículo. Natural de Santa Catarina, ele havia alugado uma casa em Ceilândia, a cerca de 30 km do local das explosões. Na residência, a polícia encontrou artefatos explosivos do mesmo tipo utilizados na Praça dos Três Poderes. Também foram apreendidos um notebook e um pen-drive.
Em mensagens deixadas nas redes sociais, o homem-bomba disse que “o jogo termina no dia 16” e afirma que há outros artefatos espalhados pelo local. Rodrigues contou que a polícia usou um robô para abrir uma gaveta que continha uma bomba na residência usada em Ceilândia.
“Quando abri uma gaveta para revistar e houve uma explosão. O uso desse robô salvou a vida de alguns policiais que não teriam sobrevivido se tivessem aberto a gaveta”, disse o diretor.
A investigação é confidencial. Segundo o diretor da PF, ainda não se sabe a motivação do crime, mas a polícia trabalha com a hipótese de ataque terrorista e atentado ao Estado democrático de direito.
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