O presidente da China, Xi Jinping, chegou nesta terça-feira (19/11) a Brasília para visita de estado e encontro bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), amanhã (20), no Palácio da Alvorada.
Xi foi recebido na Base Aérea de Brasília pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Lula segue no Rio de Janeiro para cumprir compromissos do G20 – do qual o presidente chinês também participou.
A delegação chinesa desembarcou às 15h44 e saiu da base às 16h10 em direção ao hotel onde ficará hospedada. Além dos ministros, participou da recepção o grupo de percussão Batalá.
A delegação chinesa está hospedada num hotel a poucos metros do Alvorada, que foi totalmente esvaziado e com segurança reforçada. As medidas incluem blindagem das janelas da suíte presidencial, tapumes e patrulhas com cães farejadores. O único “hóspede” permitido no local além da delegação chinesa é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que mora no hotel desde o início do governo.
Outra adaptação feita para comemorar a visita foi a instalação de bandeiras vermelhas nos postes da Esplanada dos Ministérios. As reuniões com chefes de estado normalmente acontecem no Palácio do Planalto, mas o encontro com Xi foi transferido para o Alvorada a pedido da segurança chinesa – e autorizado pelo Itamaraty.
Desde a semana passada, o acesso à residência está restrito devido aos preparativos de segurança para o encontro.
Reunião bilateral
A chegada de Xi à residência oficial está prevista para as 10h00 desta quarta-feira, e os dois líderes vão conversar à porta fechada antes de assinarem acordos de cooperação e prestarem declarações aos jornalistas. Logo em seguida, os dois almoçaram juntos no Alvorada e, à noite, participaram de um jantar oficial no Palácio Itamaraty.
O encontro bilateral é um dos mais esperados do ano dentro do governo e marca os 200 anos de relações entre os dois países. Segundo o Itamaraty, os acordos assinados abrangem principalmente as áreas de finanças, infraestrutura, cadeias produtivas, transformação ecológica, tecnologia e rotas de integração sul-americanas – projeto brasileiro que visa conectar os países do continente.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Entre janeiro e outubro de 2024, o fluxo foi de US$ 136,3 bilhões, sendo US$ 83,4 bilhões em exportações brasileiras e US$ 52,9 bilhões em importações, com superávit de US$ 30,4 bilhões.
Os itens brasileiros adquiridos pela China são principalmente soja, petróleo bruto e minério de ferro, enquanto os mais importados do país asiático são componentes eletrônicos, veículos e equipamentos de telecomunicações. Desde 2004, quando Lula visitou a China pela primeira vez, o comércio entre os países cresceu mais de 17 vezes.
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