A Polícia Federal afirmou, em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou um projeto para implementar um golpe de Estado para os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Segundo a corporação, o chefe da Marinha, almirante Almir Garnier, concordou e colocou suas tropas à disposição para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Indicado por Bolsonaro, Garnier assumiu o comando da Marinha em 9 de abril de 2021, servindo até o final do mandato.
Os comandantes do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB) não concordaram com o ato e disseram que não participariam de nenhuma ação que vise impedir a posse do governo eleito. No dia 6 de dezembro, segundo as investigações, Mauro Cid e Bolsonaro, juntamente com outros militares, se reuniram no Palácio da Alvorada para fazer alterações no documento que serviria de decreto. No dia seguinte, Bolsonaro apresentou o texto aos comandantes das Forças Armadas.
“Na manhã seguinte – 7 de dezembro de 2022 -, após ter feito pessoalmente ajustes no projeto de decreto presidencial, Jair Bolsonaro convocou os Comandantes das Forças Militares no Palácio da Alvorada para apresentar o documento e pressionar as Forças Armadas a aderirem à abolição plano do Estado Democrático de Direito Os comandantes do Exército e da Aeronáutica opuseram-se à adesão a qualquer plano que impedisse a tomada de posse do governo legitimamente eleito, elaborado pelo comandante da Marinha, Almirante Garnier. disponibilizando-se para cumprir encomendas”, diz o texto.
Diante da recusa dos chefes da FAB e do Exército, Bolsonaro se reuniu com o general Estevam Theóphilo para obter apoio terrestre para a execução do golpe. Os investigadores apontam que o soldado concordou em participar da tentativa de golpe. Theóphilo é um dos 37 indiciados pela corporação ao final das investigações.
“Diante da recusa dos então comandantes do Exército e da Aeronáutica em aderir à tentativa de golpe, o então presidente Jair Bolsonaro, no dia 9 de dezembro de 2022, reuniu-se com o General Estevam Theóphilo, comandante do Coter, que concordou em realizar o ações no comando do Exército e capitão das tropas terrestres, caso o então presidente Jair Bolsonaro assinasse o Decreto”, diz outro trecho da reportagem.
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