A Universidade de Brasília (UnB) inaugurou nesta quarta-feira (27/11) o Centro Brasil-China de Pesquisa, Desenvolvimento e Promoção de Tecnologia e Mecanização para Agricultura Familiar, com a presença do Ministro da Educação da China, Huai Jinpeng. O acordo de cooperação foi assinado entre a UnB e a China Agricultural University (CAU).
O grupo trabalhará para aplicar a experiência chinesa na mecanização da agricultura familiar no Brasil, com testes de 70 máquinas e equipamentos na UnB e em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Distrito Federal.
A modernização visa aumentar a produtividade da agricultura familiar, que apresenta baixo nível de mecanização no Brasil. Além de utilizar máquinas agrícolas chinesas, o objetivo do grupo é produzir no Brasil, futuramente, máquinas agrícolas voltadas para a produção familiar.
A reitora da UnB, Rozana Naves, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, entre outras autoridades, também participaram da cerimônia. A presença do vice-presidente Geraldo Alckmin também era esperada, mas ele não compareceu.
“O Brasil tem uma deficiência na produção de alimentos que vão para a mesa do povo brasileiro, por isso há um forte investimento na agricultura familiar. Nosso desafio é fortalecer”, disse Teixeira. “Falta mecanização na agricultura familiar e a China tem muito a nos ensinar. Chegamos a 18% de mecanização agrícola, e nossa meta neste governo é chegar a 80%”, completou.
Teixeira mencionou ainda que a parceria entre China e Brasil para a mecanização da agricultura familiar envolverá também outras instituições de ensino, como a Universidade de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Goiás (UFG).
Combatendo a fome
O Ministro da Educação da China destacou a visita do presidente Xi Jinping a Brasília na semana passada e o aumento da parceria diplomática entre os dois países. “A bem-sucedida visita do presidente Xi abriu um novo consenso com o presidente Lula e estamos aqui trabalhando para implementar esses consensos”, declarou Huai.
Da cerimônia também participou o líder do MST, João Pedro Stédile, que defendeu que o acordo com a China não visa o lucro com a instalação de fábricas no país, mas sim o combate à fome através do aumento da produção de alimentos. “Os camaradas da China, com as suas empresas e instituições, vão ajudar-nos com a sua tecnologia para resolver o problema do povo”, disse Stédile.
Acompanhe o canal Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
imagem de empréstimo
como conseguir crédito no picpay
picpay instalar
cred rápido
banco noverde
noverde whatsapp
siape consignação
bk bank telefone
apk picpay
consignado inss bancos
px significado