O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir ao ministro Flávio Dino que reconsiderasse partes de sua decisão de segunda-feira (2/12) sobre as emendas parlamentares. Na época, Dino (que era ministro da Justiça e Segurança Pública do PT) exigia a adoção de mecanismos de transparência de recursos.
O pedido foi apresentado pela Advocacia-Geral da União. Nele, a AGU argumenta que o projeto de lei complementar (PLP) 175 de 2024, aprovado pelo Congresso com novas regras para alterações, já atende a um acordo feito entre os Poderes para dar mais transparência ao dinheiro.
“A Procuradoria-Geral da União solicita reconsideração parcial, em pontos específicos, para considerar os preceitos da Lei Complementar nº 210 de 2024, lei que, recentemente editada, é fruto do diálogo institucional, representando um grande avanço na a regulamentação das emendas parlamentares no despacho, ao contemplar os consensos alcançados no diálogo entre os Poderes”, escreveu a AGU.
A Procuradoria-Geral da República também compara a decisão do ministro com trechos da lei complementar aprovada pelo Congresso e argumenta que as exigências do Supremo foram atendidas por lei. Em alguns casos, argumenta que a lei atende “com mais rigor” às exigências do STF.
“Ocorre que, com todo o respeito, a LC nº 210, de 2024, já contém preceitos que atendem satisfatoriamente à transparência nessas alterações, representando legitimamente o acordo entre os Poderes Executivo e Legislativo para cumprir as determinações do STF em relação a a identificação de alterações, e observando as diretrizes do consenso estabelecido no diálogo entre os poderes”, diz o documento.
Negociar
O ministro Flávio Dino ainda não respondeu ao pedido. O discurso pró-Legislativo é o mesmo do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), na terça-feira (4). Aos jornalistas, o senador disse que o texto aprovado pelo Congresso “e integralmente sancionado pelo presidente Lula” conta com o apoio do governo.
O interesse do governo em liberar as emendas reside no fato de que, a duas semanas do recesso parlamentar, o Executivo quer aprovar o pacote de corte de gastos que conta com um projeto de lei, um projeto de lei complementar e uma proposta de emenda à Constituição (cujo processo é mais complexo que os dois anteriores) e que afecta diferentes sectores da sociedade. Tudo isso enquanto o Legislativo também discute e aprova o Orçamento de 2025.
Na terça, o governo já havia feito o pedido de liberação de R$ 7,8 bilhões em emendas parlamentares. A maior parte desses recursos vem do Ministério da Saúde (R$ 4,1 bilhões) e do Ministério da Fazenda (R$ 3,2 bilhões). A expectativa é que os valores sejam liberados até sexta-feira (6) e que novos valores sejam pagos ao longo de dezembro.
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