O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi operado na noite desta segunda-feira (12/9), em São Paulo, após sentir dores de cabeça. Ele permanece estável e internado no Hospital Sírio-Libanês. O presidente foi submetido a uma craniotomia, que consiste em um procedimento neurocirúrgico para descompressão craniana.
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Segundo o Ministério da Saúde, “a craniotomia descompressiva (CD) é um método cirúrgico indicado para a redução imediata da pressão intracraniana (PIC) em geral, no caso de edema cerebral, hematoma subdural agudo e algumas doenças não traumáticas”.
Esta cirurgia é realizada para tratar diversas condições neurológicas, incluindo traumatismos cranianos, sangramento intracraniano, aneurismas, entre outros.
O trauma na cabeça do presidente Lula foi causado por uma queda ocorrida em outubro, no banheiro do Palácio da Alvorada. Sofreu uma pequena lesão na nuca e teve que cancelar viagens de longa distância, mas continuou suas demais atividades, trabalhando por um período no Palácio da Alvorada. Quando voltou às atividades no Palácio do Planalto, os fotógrafos flagraram a cicatriz de Lula no rosto.
Segundo o primeiro boletim médico divulgado às 3h20 desta terça-feira (10), Lula passou mal ainda em Brasília. O presidente passou por exame de imagem no Hospital Sírio-Libanês, na capital federal, após sentir dores de cabeça. A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana causada por queda sofrida no dia 19 de outubro.
Após o diagnóstico, o presidente foi transferido para a unidade hospitalar de São Paulo, onde foi submetido a uma craniotomia para drenagem do hematoma. O procedimento ocorreu sem intercorrências e o presidente Lula permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital, sendo acompanhado pela equipe médica liderada pelo Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio.
Recuperação
Para o Correspondênciao médico André Meireles Borba, neurocirurgião, coordenador de neurocirurgia do Hospital Anchieta, no DF, explicou que a recuperação do procedimento não é complicada. “O que a complexidade da recuperação dirá tem mais a ver com o hematoma subjacente”, explicou o médico.
Borba afirma ainda que a expectativa é que em cerca de dois a três dias a pessoa já esteja recuperando a maior parte das suas funções normais. O retorno às atividades da vida diária com pouca ou nenhuma assistência ocorre dentro de uma semana, talvez um pouco mais.
*Terra Thais colaborou
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