O senador Romário (PL-RJ) afirmou que as acusações sobre seu envolvimento em um suposto esquema de desvio de dinheiro de projetos esportivos da Prefeitura do Rio de Janeiro são “totalmente infundadas e sem provas”. As acusações contra o senador partiram de um acordo de delação premiada. Em suas redes sociais, nesta segunda-feira (27/5), Romário afirmou que o denunciante tenta “manipular os fatos para obter benefícios”.
“A matéria publicada hoje no UOL, baseada na denúncia do corrupto, canalha e ex-presidiário, Marcus Vinícius Azevedo da Silva, traz acusações totalmente infundadas e sem provas contra mim. , que tenta, com suas mentiras, manipular os fatos para obter benefícios”, escreveu o senador no X (antigo Twitter).
Reitero que nunca poderei falar pelos outros, apenas por mim mesmo. Afirmo que fui, sou e sempre serei responsável pelos meus atos.
Portanto, acredito na Justiça e no encerramento inquestionável da investigação.
Aos idiotas de plantão e aos que remam contra, torcendo por mim…
— Romário (@RomarioOnze) 27 de maio de 2024
Reclamação
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) investigam o senador por envolvimento em um suposto esquema de desvio de dinheiro de projetos esportivos da Prefeitura do Rio de Janeiro. O caso envolve também o vereador carioca Marcos Braz (PL), vice-presidente de futebol do Flamengo.
O inquérito foi aberto no início deste mês no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o caso, que apresenta indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Sob sigilo, a investigação é relatada pelo ministro Kassio Nunes Marques.
A base das investigações é um anexo à delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva. Ele foi preso em 2019, acusado de participar do desvio de recursos de projetos sociais do governo e da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Segundo Marcus Vinícius, o vereador foi o responsável pela arrecadação de valores desviados no esquema que envolvia uma ONG por “favoritismo ilícito a Romário”. A reportagem não teve acesso a detalhes sobre como ocorreu a transferência.
O denunciante afirmou que os pagamentos ocorreram durante a gestão de Braz no comando do departamento, cargo para o qual foi indicado por Romário e onde permaneceu entre janeiro de 2015 e março de 2016.
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