Uma pesquisa divulgada pelo Observatório da Indústria de Desinformação e Violência de Gênero em Plataformas Digitais, parceria entre o Ministério da Mulher e o NetLab-UFRJ, mostrou que propagar a misoginia no YouTube se tornou um negócio lucrativo. O relatório Aprenda a evitar ‘esse tipo’ de mulher: estratégias discursivas e monetização da misoginia no YouTube Feito em parceria com o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi lançado nesta sexta-feira (13/12) no Ministério. Além da Ministra da Mulher Cida Gonçalves, esteve presente a Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco.
O lançamento do relatório vai ao encontro da discussão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a responsabilidade das redes sociais pelo conteúdo dos usuários. “Precisamos do mínimo de regulamentação para fazer algo concreto”, destacou a ministra Cida Gonçalves. O chefe do departamento destacou ainda que o observatório deve continuar a contatar o Supremo Tribunal Federal e o Ministério Público Federal (MPF) para prestar denúncias.
Segundo a pesquisa, o número de vídeos da “macosfera”, rede de influenciadores masculinistas, cresceu exponencialmente desde 2022. O estudo mostra que 88% das publicações foram feitas nos últimos três anos.
O relatório mostra que 80% desses canais utilizavam alguma funcionalidade de monetização dentro da plataforma, como o “Super Chat”, ferramenta do YouTube que permite ao espectador adquirir mensagens que ganham destaque nas transmissões ao vivo. A pesquisa também mostrou que mais da metade dos canais da “macosfera” possuem pelo menos um vídeo com propagandas. Links para crowdfunding e páginas de afiliação apareceram em 28% dos perfis. Além desses mecanismos, os influenciadores cobram até R$ 1 mil por consultorias individuais de “desenvolvimento pessoal masculino”.
Sem regulamentação da plataforma, o conteúdo gera lucro tanto para os influenciadores quanto para o YouTube. Além da rentabilidade, a venda de cursos, livros e mentorias ajuda a formar comunidades e aprendizes no mercado do ódio e da violência de gênero.
A pesquisa analisou 76 mil vídeos e 7.812 canais, que totalizaram mais de 4,1 bilhões de visualizações e 23 milhões de comentários. Quase metade do conteúdo está relacionado ao tema “Desprezo às mulheres e incentivo à insurgência masculina”. São postagens que propagam o ódio contra as mulheres, atacam os movimentos feministas e reforçam os estereótipos de gênero, além de atacarem o intelecto e a aparência e promoverem a desumanização das mulheres.
Os vídeos também incentivam tratamentos contra mulheres baseados na violência psicológica e na manipulação emocional.
A pesquisa faz parte das estratégias para atingir a meta de feminicídio zero, que busca mitigar a violência de gênero dentro e fora da internet. Embora não seja possível traçar uma relação direta entre o conteúdo e o aumento da violência contra as mulheres. No entanto, o número de vídeos de fomento ao ódio e de feminicídios registou um crescimento notável nos últimos três anos.
O Correspondência tente entrar em contato com o YouTube para saber a posição deles sobre os dados do relatório. Em caso de manifestação, o texto será atualizado.
Uma pesquisa divulgada pelo Observatório da Indústria de Desinformação e Violência de Gênero em Plataformas Digitais, uma parceria entre o Ministério da Mulher e o NetLab-UFRJ, mostrou que como a propagação da misoginia no YouTube se tornou um negócio lucrativo que espalha o ódio contra as mulheres dentro e fora do ambiente virtual. O relatório “Aprenda a evitar ‘esse tipo’ de mulher: estratégias discursivas e monetização da misoginia no YouTube” feito em parceria com o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi lançado nesta sexta-feira (13/12) no Ministério . Além da Ministra da Mulher Cida Gonçalves, esteve presente a Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco. O lançamento do relatório vai ao encontro da discussão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a responsabilidade das redes sociais pelo conteúdo dos usuários. “Precisamos do mínimo de regulamentação para fazer algo concreto”, destacou a ministra Cida Gonçalves. O chefe do departamento destacou ainda que o observatório deve continuar a contatar o Supremo Tribunal Federal e o Ministério Público Federal (MPF) para prestar denúncias.
Segundo a pesquisa, o número de vídeos da “macosfera”, rede de influenciadores masculinistas, cresceu exponencialmente desde 2022. O estudo mostra que 88% das publicações foram feitas nos últimos três anos.
Leia também: 17 milhões de mulheres brasileiras já sofreram ou correm risco de feminicídio Relatório mostra que 80% desses canais utilizaram alguma funcionalidade de monetização dentro da plataforma, como o Super Chat, ferramenta do YouTube que permite ao espectador comprar mensagens que ganham destaque em transmissões ao vivo. vivo. A pesquisa também mostrou que mais da metade dos canais da “macosfera” possuem pelo menos um vídeo com propagandas. Links para crowdfunding e páginas de afiliação apareceram em 28% dos perfis. Além desses mecanismos, os influenciadores chegam a cobrar até R$ 1 mil por consultorias individuais de “desenvolvimento pessoal masculino”.
Sem regulamentação da plataforma, o conteúdo gera lucro tanto para os influenciadores quanto para o YouTube. Além da rentabilidade, a venda de cursos, livros e mentorias ajuda a formar comunidades e aprendizes no mercado do ódio e da violência de gênero.
A pesquisa analisou 76 mil vídeos e 7.812 canais, que totalizaram mais de 4,1 bilhões de visualizações e 23 milhões de comentários. Quase metade do conteúdo está relacionado ao tema “Desprezo às mulheres e incentivo à insurgência masculina”. São postagens que propagam o ódio contra as mulheres, atacam os movimentos feministas e reforçam os estereótipos de gênero, além de atacarem o intelecto e a aparência e promoverem a desumanização das mulheres.
Leia também: Para Fux, a rede social é responsável pelo conteúdo que publica. Os vídeos também incentivam tratamentos contra mulheres baseados na violência psicológica e na manipulação emocional.
A pesquisa faz parte das estratégias para atingir a meta de feminicídio zero, que busca mitigar a violência de gênero dentro e fora da internet. Embora não seja possível traçar uma relação direta entre o conteúdo e o aumento da violência contra as mulheres. No entanto, o número de vídeos de fomento ao ódio e de feminicídios registou um crescimento notável nos últimos três anos.
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