O Senado aprovou no plenário, em votação simbólica, o projeto de lei que limita o uso de celular nas escolas. A proibição vale para o ensino básico: educação infantil, ensino fundamental e médio. O texto segue para sanção presidencial.
O projeto chegou à Câmara na terça-feira, e o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi nomeado relator, em caráter de urgência. A aprovação definitiva do texto era aguardada pelo governo para que a lei possa ser sancionada e entrar em vigor em janeiro de 2025. Portanto, as medidas deverão valer no início do próximo ano letivo.
O texto estabelece a proibição do uso de aparelhos eletrônicos nas salas de aula para todos os alunos, exceto quando utilizados em atividades pedagógicas autorizadas pelos professores.
Para as crianças da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental, o uso de aparelhos também será proibido em outros espaços da escola, além das salas de aula, como nos intervalos.
As exceções se aplicam a situações perigosas e a alunos com deficiência ou necessidades especiais, que poderão utilizar os dispositivos para garantir a acessibilidade à educação.
Alessandro Vieira argumentou, no parecer, que o uso excessivo do celular prejudica o desempenho escolar e a saúde mental de crianças e adolescentes. “A podridão cerebral (deterioração mental) refere-se à perda de acuidade e agilidade mental, resultante do uso excessivo de dispositivos eletrônicos, principalmente celulares, especialmente para ‘rolar’ páginas aleatórias com conteúdo superficial e irrelevante”, diz o texto.
A proposta foi unânime entre os senadores. As duas únicas alterações apresentadas não foram incorporadas ao texto. A primeira, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), tinha como objetivo estabelecer a escolaridade obrigatória apenas na educação infantil e no ensino fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar foi aplicar a política de forma gradual. A alteração foi rejeitada.
Outra, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), tinha como objetivo forçar a instalação de câmeras nas salas de aula. Após os debates, o parlamentar optou por retirar a proposta, para reapresentá-la posteriormente em forma de projeto à parte.
Prevenção
O texto determina ainda que caberá às escolas oferecer treinamentos periódicos para identificar e prevenir o sofrimento mental pelo uso de dispositivos.
Em plenário, Vieira destacou ainda a importância da agilidade no processamento do assunto para que as redes de ensino tenham tempo de implementar a medida no próximo ano.
“Precisamos recuperar a autoridade dos professores, a qualidade da aprendizagem e qualificar melhor os nossos jovens. Estou absolutamente convencido de que o caminho a seguir, com uma das medidas a adotar, é a aprovação urgente deste projeto”, disse. destacado.
O parlamentar considerou que a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”. “É um projeto muito simples, quer resgatar a atenção do aluno, fazer com que o aluno preste atenção na aula”.
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