Quem procura previsões para 2025 na mídia certamente quer ler ou ouvir algo otimista, contrário ao que está percebendo, ou pelo menos ao que está evidente à sua frente. Talvez você não queira acreditar no realismo trágico que aumentou este ano; Talvez você queira acreditar que isso não vai piorar no ano novo. É preferível ser teimoso e não aceitar o que é óbvio; fica mais confortável e não há pressão para fazer algo, principalmente se a pessoa se considera responsável — pelo voto, pela omissão, pelo silêncio. Não há sinais de mudança. Não podemos falar em mudar de rumo quando não há direção. Existem improvisações, populismos, impulsos emocionais, reações de oportunidade.
Dizem que esse rumo só mudará quando a economia der sinais de falência. Mas é adiado, de um dia para o outro, sem se saber se o ponto sem retorno já foi ultrapassado — no câmbio, na dívida pública, no controlo da inflação, nas taxas de juro — tudo gerado pelos gastos excessivos do governo — aqui entendidos como os Três Poderes. De forma desenfreada, sem responsabilidade, sem piedade do contribuinte. Muito diferente dos tempos de Paulo Guedes. E não há esperança de adoptar um modelo de resultados para aqueles a quem o Estado existe para servir – o povo. Quando era Ministro da Educação, Haddad me deu alguns livros, para que eu pudesse me convencer de que o futuro da humanidade é o marxismo. O marxismo não foi uma solução económica para a União Soviética ou para a China. Somente o liberalismo cria riqueza. O socialismo termina quando o dinheiro que o capitalismo produziu acabar.
O Congresso Nacional, composto por representantes dos povos e dos Estados, não está, na sua maioria, à altura das expectativas dos seus constituintes. Muitos líderes ainda se apegam ao vício de se considerarem juízes do que é bom para o povo. O vício inclui priorizar o que é bom para o próprio representante, seus interesses e seu grupo. As verdadeiras demandas não entram nos plenários, que se perdem em discussões distantes dos interesses nacionais. Parecem isolados da realidade e alheios à necessidade de reduzir a despesa pública e os impostos e de dispor de serviços públicos verdadeiramente eficazes.
No terceiro poder, que não conta com o voto da representação popular, o Supremo se destaca pelo seu ativismo político. Há juízes que mais parecem políticos sem mandato. De guardiões da Constituição, tornaram-se constituintes ad hoc, chegando ao ponto de se autojulgarem, autores de ameaças e insultos contra si mesmos. A inviolabilidade parlamentar, diga-se de passagem, a proibição de toda e qualquer censura e a liberdade de expressão sem anonimato tornaram-se letra morta na Constituição.
Tudo isso, nos Três Poderes, não contém sinais de uma sensata mudança radical no ano que se inicia. Pelo contrário, a falta de humildade para reconhecer os erros só amplifica ainda mais as consequências. O pior é que todos pagam, menos aqueles que são pagos por todos, nos seus privilégios. Para o Executivo, a culpa é dos outros; para o Legislativo, a culpa não é deles; para a cúpula do Judiciário, a exceção é se proteger de uma exceção. E vamos viver mais um ano de falsa propaganda, de uma elite estatal e estatista que vive a fantasia de que somos uma clientela passiva e pagante. Dá-me arrepios imaginar que poderiam estar a construir, pedra por pedra, uma Bastilha.
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