O governo brasileiro decidiu enviar um representante de fora da cúpula para a posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas. A função caberá à embaixadora Gilvânia Maria de Oliveira, que chefia a representação diplomática brasileira no país vizinho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se distanciou de Maduro após as eleições do ano passado, permeadas por indícios de fraude, e decidiu não comparecer à cerimônia nem enviar um de seus ministros.
A inauguração acontecerá na sexta-feira da próxima semana, na capital venezuelana. O governo brasileiro não reconheceu a vitória de Maduro nas urnas, o que causou uma crise diplomática entre os países vizinhos. Apesar da distância, o Planalto não rompeu o relacionamento e mantém um canal aberto de diálogo.
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Esta quinta-feira, a Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos sobre a Venezuela – ligada ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) – emitiu um alerta para que o governo Maduro permita protestos pacíficos e contra-manifestações durante a posse “sem medo de represálias”. ” A entidade também reforçou o pedido para que todos os opositores presos sejam libertados.
Maduro foi reconduzido ao terceiro mandato em 28 de julho, depois de assinar um compromisso com a comunidade internacional de realizar eleições livres. Os Acordos de Barbados foram assinados com mediação brasileira. No entanto, semanas antes das eleições, o regime de Maduro voltou a perseguir opositores e impediu os principais líderes de participarem nas eleições.
O chavista concorreu contra Edmundo González e foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). O órgão, porém, é comandado por seus aliados e foi acusado de fraude no resultado, pela oposição e por observadores internacionais.
A vitória de Maduro foi imediatamente reconhecida por nações, como a Rússia e a China, mas a maioria dos países manifestou preocupação com as acusações de irregularidades e pediu a divulgação dos registos eleitorais, o que comprovaria o triunfo do chavista. Os documentos nunca foram divulgados.
Após as eleições, Maduro intensificou ainda mais a repressão e prendeu mais de 2.500 pessoas em protestos em todo o país. Brasil, Colômbia e México tentaram negociar uma saída política para a crise e propor novas eleições, mas não tiveram sucesso.
Em outubro, a crise com o governo Lula se intensificou depois que o Brasil proibiu a Venezuela de entrar como membro parceiro do Brics. O governo venezuelano acusou o Itamaraty de “intromissão” em seus assuntos e classificou o episódio como uma “agressão descarada e grosseira”.
Desde então, a crise diminuiu. O embaixador venezuelano Manuel Vadell, que havia sido chamado de volta por Maduro, retornou a Brasília em novembro.
O Brasil também será representado pela embaixadora, Maria Luiza Viotti, na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 20 de janeiro. O diplomata chefia a embaixada brasileira em Washington. No caso americano, porém, o procedimento é padrão e os convites a chefes de Estado são raros.
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