O prefeito José Braga Barrozo (PSB), conhecido como Braguinha, foi preso nesta quarta-feira, momentos antes de tomar posse na cidade de Santa Quitéria (CE). O político havia sido reeleito no município e é investigado por suspeita de envolvimento com a facção Comando Vermelho, que teria atuado a favor de sua chapa nas eleições municipais de 2024.
A prisão, realizada pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Ceará, foi realizada em cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). Além da prisão, foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do prefeito, em Fortaleza.
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Com a prisão de Braguinha, quem acabou assumindo a prefeitura foi o próprio filho, o vereador Joel Barroso. O parlamentar entrou na linha sucessória direta após ser eleito presidente da Câmara, por diferença de um voto (sete a seis).
O vice-prefeito eleito, Francisco Gardel Mesquita Ribeiro (PSB), conhecido como Gardel Padeiro, não está incluído na investigação que afastou Braguinha da administração, mas a polícia pediu que ele também fosse impedido de assumir o cargo.
“Diante da decisão da Justiça Eleitoral do Ceará, que afastou cautelosamente o prefeito e o vice-prefeito eleitos, impedindo o exercício do mandato eletivo, cabe dar continuidade ao rito de sucessão legal para ocupar o cargo de prefeito do cidade de Santa Quitéria”, declarou a vice-presidente do Conselho de Administração, Emanuela Barbosa.
Segundo nota da PF, “foi descoberto que chefes de organização criminosa, com apoio financeiro e logístico de outras investigadas, atuaram em benefício de candidatos específicos no município de Santa Quitéria/CE”. “Entre os crimes identificados estão ameaças diretas, ameaças a moradores e utilização indevida de recursos públicos para servir os interesses do grupo criminoso”, acrescentou a corporação.
A decisão judicial que determinou a prisão de Braguinha detalha como a facção atuou de forma intensa nas eleições no Ceará, ordenando mortes, ataques e ataques políticos em quase todo o estado —especialmente em Santa Quitéria.
O Ministério Público diz que os crimes eleitorais foram do “conhecimento e consentimento” do autarca reeleito e do seu vice. A investigação indica que a candidata a vereadora Kylvia Oliveira seria a principal coordenadora da campanha do prefeito com o currículo.
O Ministério Público descobriu que a facção proibiu qualquer campanha política em favor dos adversários de Braguinha, “sob pena de atos violentos diante de apoiadores, como incêndio de veículos, motocicletas, pichações com palavras ameaçadoras pela cidade, paralisação de comícios e ameaças de mira expulsar os moradores que participaram ativamente dessas campanhas”. Até o fechamento desta edição, a defesa de Braguinha não havia comentado o caso. (Com Agência Estado)
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