A campanha para as eleições gerais de fevereiro no Equador começou neste domingo (5) em meio à guerra contra as organizações do narcotráfico e às lutas pelo poder lideradas pelo presidente Daniel Noboa, favorito à reeleição.
Com 16 candidatos presidenciais, incluindo a esquerdista Luisa González, que concorreu nas eleições antecipadas de 2023 com Noboa, e o líder indígena Leônidas Iza, a campanha durará até meia-noite de 6 de fevereiro, três dias antes das eleições.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apelou aos candidatos para que realizem uma campanha “de tolerância e respeito mútuo que promova o debate racional, uma cultura de paz e de convivência democrática”.
Apesar da tensão política causada por fatores como a violência do tráfico de drogas que mantém a população com medo e uma forte seca que resultou em apagões por até três meses consecutivos e até 14 horas por dia, Noboa continua liderando as intenções de voto com 33% .
González, advogado de 47 anos e apoiador do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), que lidera a principal força de oposição, está logo atrás, com 29%, segundo pesquisa realizada no final de dezembro pela a empresa Comunicaliza.
Neste domingo “damos juntos um novo passo no caminho para #RevivirEquador. Um país unido, corajoso e esperançoso está prestes a renascer”, disse González na rede social X, antes de lançar sua campanha em Quito e no porto de Guayaquil, uma das principais cidades afetadas pela criminalidade e pelas quais Noboa tem as Forças Armadas nas ruas desde o ano passado.
Tensões com o vice-presidente
O movimento pró-governo ADN realizará uma caravana em Guayaquil, embora não se saiba se Noboa, que está em disputa com a sua vice-presidente Verónica Abad, participará.
O governo acusa Abad de desrespeito ao tribunal por não ter assumido a função de conselheiro na embaixada em Türkiye, resultando numa alegada ausência temporária do cargo.
No sábado, Noboa nomeou Cynthia Gellibert, secretária (ministra) da Administração Pública, como vice-presidente interina até 22 de janeiro.
Mas Abad lançou um desafio. “Assumirei a presidência (…) por mandato expresso na lei”, disse ela na rede X.
“Devo cumprir esta responsabilidade enquanto o presidente Daniel Noboa participa como candidato presidencial na campanha eleitoral, cuja candidatura é firme e não pode ser renunciada”, acrescentou.
Segundo o governo, o presidente não é obrigado a tirar licença de campanha porque não se trata de uma reeleição, já que venceu as eleições antecipadas em 2023 para completar o mandato do ex-governador Guillermo Lasso.
Em terceiro lugar, com quase 3%, está Iza, presidente da maior organização indígena do Equador, que participou das revoltas que derrubaram três lideranças equatorianas entre 1997 e 2005. Com cerca de 1%, vêm em seguida os demais candidatos, inclusive o ambientalista Andrea González.
Em meio à violência do tráfico de drogas, o candidato presidencial de esquerda Pedro Granja relatou ameaças contra sua vida há dois meses.
Mais de 30 políticos foram assassinados no Equador desde 2023, incluindo o candidato presidencial Fernando Villavicencio (centro), que foi baleado ao sair de um comício em Quito na véspera do primeiro turno daquele ano.
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