Deputados contrários ao governo Lula (PT) comemoraram, nesta terça-feira (7), o anúncio feito pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg, de encerrar o programa de checagem de fatos nas redes sociais da empresa nos Estados Unidos.
O bilionário publicou um vídeo nesta terça-feira explicando a decisão. Segundo Zuckerberg, o objetivo é acabar com o que chamou de “censura” e acabar com os “tribunais secretos” na América Latina – o que foi interpretado como uma mensagem ao Supremo Tribunal Federal do Brasil.
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicado a notícia no perfil do X, mas não fez comentários. Seus filhos, porém, comentaram a notícia. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que “censurar as redes sociais não é saudável para a democracia, as liberdades individuais e a sociedade”.
O vereador Carlos Bolsonaro (PL), que já foi responsável pelas redes do ex-presidente, ironizou a postagem do pai com o discurso de Zuckerberg. A postagem dizia que o bilionário reconheceu que a política de verificação foi longe demais. “Ah, vamos lá, juro? Ninguém sabia. Gostaria de ver os fatos e não apenas conversar e mais conversar”, afirmou.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que Zuckerberg “detona Alexandre de Moraes sem citá-lo”. “O efeito Donald Trump está apenas começando e muitos mais fatos serão revisados! Espere! A esquerda vai sucumbir”, escreveu.
Outros aliados do ex-presidente no Congresso estavam otimistas. “Uma das notícias mais importantes para este momento que o Brasil e o mundo vivem. Este momento de censura, de autoritarismo. Este momento em que tantas pessoas são perseguidas politicamente pela sua opinião começa a chegar ao fim”, disse o deputado Marcel van Hattem, que creditou o início deste “movimento” à compra do Twitter (agora X) por Elon Musk em 2022.
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também comemorou. Em vídeo gravado na praia (a deputada está de férias), ela disse que os usuários das redes sociais são perfeitamente capazes de saber o que é verdade e o que é mentira. Ele afirmou ainda que espera que a decisão também afete o Brasil em breve.
“Não existe mais empresa ligada a governos tirânicos para verificar quem fala a verdade, quem não fala a verdade e bloquear quem não se alinha com os progressistas, de esquerda. E ele copiará o que o X de Elon Musk fez. Deixe a comunidade dizer o que é verdade e o que não é. Cada pessoa tem a capacidade de se proteger. Não há necessidade de ninguém nos dizer o que é mentira e o que é verdade”, afirmou.
Os ventos estão mudando, você pode sentir isso daqui. A decisão de Mark Zuckerberg reflete a nova política pró-liberdade e o cansaço do povo em relação aos tiranos que se espalharam pelo mundo impondo perseguições e censura. A injustiça suprema deve acabar em solo brasileiro. pic.twitter.com/HutTiYWIJ0
-Bia Kicis (@Biakicis) 7 de janeiro de 2025
O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que “as democracias se levantam contra a censura, a ditadura e a tirania”. Disse ainda que o Brasil “será prioridade nesta guerra”. A deputada Carla Zambelli (PL-SP), por sua vez, questionou em perfil no X se o anúncio seria um “efeito Trump”.
O que Zuckerberg disse
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, publicou nesta terça-feira (7) um vídeo em que afirma que as redes sociais do conglomerado voltarão às suas raízes. Ele disse que a política de verificação de fatos da empresa foi longe demais e que as ferramentas estavam sendo usadas para censura por “tribunais secretos na América Latina”.
“É hora de recuperar as nossas raízes e a nossa liberdade de expressão. Estamos substituindo os verificadores de fatos por Notas da Comunidade, simplificando nossas políticas e focando na redução de erros”, escreveu ele em seu perfil no Instagram.
“Os governos e os meios de comunicação tradicionais têm pressionado cada vez mais a censura. Muito disto é claramente político”, apontou.
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