O governo de Lula está otimista sobre a eleição para as presidências da Câmara e do Senado, programadas para 1º de fevereiro. Com diferentes perfis de seus antecessores, o deputado Hugo Motta (republicanos-PB) e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)-cuja eleição é considerada certa-são vistos pelos membros do executivo como canais para melhorar o relacionamento com o Congresso e aprovar importantes agendas no último ano anterior às eleições de 2026.
Para iniciar o relacionamento de maneira positiva, Lula pediu aos ministros de seu governo que foram eleitos ao Legislativo que retornassem temporariamente seus mandatos e votassem a favor dos dois candidatos. A pessoa encarregada de conversar com os detentores de portfólio e implementar a ordem do presidente é o ministro Alexandre Padilha, do Secretariado de Relações Institucionais – ele também tem um mandato na Câmara e deve retornar temporariamente à legislatura.
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No total, existem 12 ministros nessa situação. Além de Padilhe, André Fufuca (esporte, vice federal); Camilo Santana (educação, senador); Carlos Fávaro (Agricultura, Senador); Celso Sabino (Turismo, Deputado); JUSCELINO FILHO (Comunicação, Deputado); Luiz Marinho (Trabalho, Deputado); Marina Silva (Ambiente, Deputado); Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário, Vice); Renan Filho (Transporte, Senador); Sonia Guajajara (povos indígenas, deputado); e Wellington Dias (Desenvolvimento Social, Senador).
Um bom relacionamento com o Legislativo será essencial para o governo poder cumprir as promessas de campanha, como isenção de imposto de renda para aqueles que ganham até R $ 5.000.
No final de 2024, o relacionamento do Planalto com o Congresso estava desgastado, após meses de impasse sobre o pagamento de emendas parlamentares. Os recursos foram bloqueados em agosto pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), e foram divulgados apenas na véspera da votação nos projetos que compunham o pacote de corte de gastos.
Quando o Congresso entrou em recesso, Dino voltou e bloqueou os recursos novamente. Isso líderes do partido de esquerda e o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), suspeito de que houve conluio entre o Planalto e o magistrado, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. A situação é diferente agora.
Para o cientista político Eduardo Grin, da Fundação Getulio Vargas (FGV), há razões para o governo comemorar tanto na Câmara quanto no Senado. “O estilo de faca de faca de lira não é o mesmo que o de Hugo Motta. Ele não tem a idade, nem a experiência, nem o estilo do mesmo perfil. Então eu acho que, nesse sentido, foi uma vitória para O governo, por exemplo, ter evitado que Elmar Nascimo (União Brasil-Ba), que era o candidato de Lira, foi vitorioso, em outras palavras: o governo conseguiu evitar um mal pior, digamos, Elmar Nascimento seria um problema para O governo, porque ele tem mais do mesmo estilo.
Para o especialista, no caso de Alcolumbre, “o governo tem mais motivos para ser otimista do que com Pacheco”. “Pacheco estava muito em cima do muro, ele não necessariamente a agendas de interesse do governo, jogou a bola atrás das costas do governo, que foi essa (proposta) para a dívida dos estados, para atender à sua base eleitoral em Minas Gerais “, ele avaliou. “E Alcolumbre, que era quase um presidente do Senado em paralelo, presidente do comitê principal, o da Constituição e da Justiça, nunca parou de ter poder, especialmente no que diz respeito a ser o representante do clero inferior do Senado no tratamento de alterações “, explicou.
Reforma ministerial
Além dos gestos de boa vontade do governo, outro fator será essencial para o relacionamento com presidentes e líderes do partido: a distribuição de posições. Com uma reforma ministerial iminente, o governo está trabalhando para aumentar a participação da Centroo em Esplanada. Para conseguir isso, as partes de esquerda que compõem o primeiro nível-incluindo o próprio PT, que tem 11 ministérios-devem perder espaço. Atualmente, o governo possui ministros da PDT, PCDOB, PSOL, Rede, Republicans, PP, MDB, PSB, União Brasil e PSD.
“Como o governo está realmente disposto a realizar uma reforma que divide o poder, o que não é fácil para os governos do PT, as dificuldades com o Congresso podem ser ajustadas”, destacou o sorriso.
Outra variável que deve mudar para 2025 é a relação entre o executivo e o legislativo em relação às emendas. Com o STF de olho no cumprimento dos critérios de transparência, há cada vez menos espaço para os líderes do partido negociarem o apoio político ao Planalto, movendo grandes volumes de dinheiro sem a devida responsabilidade. Portanto, não há sentido em pressionar o executivo.
“O Congresso já percebeu que a onda de emendas terminará. Não há sentido em criar problemas no relacionamento com o governo porque o governo pagará pelas emendas, é o governo que nomeia posições. Então, o Congresso, parece -me , se adaptará a essa nova realidade “, destacou o especialista. Ele entende que um maior apoio dos partidos – incluindo alguns que já estão no governo – dependerão do sucesso político e econômico de Lula em 2025.
“(Na situação atual), em um governo que está entrando em popularidade, um governo cujo desempenho econômico está longe de ser bom e pode até piorar, o centrão não abraçará Lula a partir de agora. Para que lado o vento está soprando para decidir no próximo ano onde irá “, acrescentou.
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