Após rejeitar a possibilidade de apoiar um dos filhos na corrida ao Palácio do Planalto em 2026, o ex-presidente Jair Bolsonaro recuou. Como inelegível, avalia apoiar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Eduardo – que esteve em Washington para a posse do presidente dos EUA, Donald Trump, mas ficou de fora do evento principal – apareceu com o pai na sexta-feira em entrevista à revista West. A publicação de extrema direita havia anunciado que a conversa seria apenas com o ex-presidente.
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Em diversos momentos da entrevista, Bolsonaro fez questão de passar a palavra para o filho e deixá-lo dar sua opinião sobre os assuntos abordados.
Embora seja publicamente negado, o deputado se sente confortável com a possibilidade de ser candidato em 2026. No último domingo, véspera da posse de Trump, esteve em evento com figuras da extrema direita em Washington. Na época, Steve Bannon (ex-presidente do Presidente dos EUA), referiu-se a ele como “futuro presidente do Brasil”.
Esta sexta-feira, após ser indicado pelo pai como possível substituto, disse que aceitará o “sacrifício” se for necessário. “Vejo esses comentários como um elogio, mas meu plano A, B e C continua sendo Jair Bolsonaro. Mas se acontecer, se for ser o candidato com ele escolhendo, eu me sacrificaria, sim”, disse o deputado em entrevista ao jornal O globo esta sexta-feira.
Sem cabeça
Em ocasiões anteriores, Bolsonaro chegou a desautorizar Eduardo ao considerar a possibilidade de se candidatar no lugar do pai. O discurso, porém, mudou. Com duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e inelegível há oito anos, o ex-presidente começa a ficar sem alternativas.
Nesta semana, Bolsonaro criticou eventuais candidatos de direita para 2026, citando os de “idade jovem” e os que seriam da “direita direita”. Ele fez as declarações um dia depois de o técnico Pablo Marçal, ex-tuneiro da Prefeitura de São Paulo, se referir ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) como “Presidente do Brasil em 34?”
Para o ex-presidente, é vantajoso que o candidato seja familiar, como avalia o professor de ciências políticas Adriano Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Ele pondera, porém, que a tendência é que o ex-presidente adote uma estratégia semelhante à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018: se apresente como candidato até ser obrigado a apoiar outro nome. “Ele não vai desistir. Vai continuar com declarações duvidosas como as que deu. Uma hora ele apoia a esposa, outra hora apoia os filhos. Outra hora ele vai dizer que será ministro da Casa Civil. Isso sugere desespero e sugere que ele não vê”, Avalia.
Oliveira acredita que o comportamento do ex-chefe executivo pode impactar negativamente a direita. “Para ele, individualmente, essa posição é correta. Assim, ele pode interferir nas decisões de senador, de deputado estadual e federal. estar Decidindo na última hora. “A melhor estratégia para a direita é fugir dos bolsos, esquecer os bolsos, abraçar a democracia e, consequentemente, fazer oposição econômica ao presidente Lula. Esse é o papel da direita neste momento, mesmo falando em renovação do país.”, completa.
Para Oliveira, esse pode ser o principal trunfo de uma possível candidatura à reeleição do petista. “Apesar dos desafios de comunicação do presidente Lula e dos desafios na economia, ele continua sendo um dos favoritos à reeleição por causa desse equívoco estratégico da direita.”
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral duas vezes em dois processos diferentes. A primeira foi em junho de 2023 e a segunda, em outubro daquele ano.
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