Neste sábado (1/2), deputados e senadores votam para escolher os novos presidentes de suas casas. O resultado traz um futuro incerto às diretrizes do governo no Congresso Nacional. De acordo com o consultor político João Henrique Hummel, o presidente Lula enfrentará maiores dificuldades com os novos chefes, além de opostos parlamentares.
A análise foi feita durante uma entrevista aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Denise Rothenburg no CB.Poder nesta sexta -feira (31/01/31).
Durante o programa, realizado pelo Correio Braziliense em parceria com TV BrasíliaJoão Henrique Hummel comentou a fragilidade do governo de Lula de lidar com o Congresso Nacional.
Para Hummel, as eleições no Congresso Nacional são um novo momento para o governo. “O governo não é um coordenador, nem o defensor dos dois candidatos que hoje são os favoritos, e isso o torna um apoio e não o protagonista dessas eleições. Olhando para o futuro, todos os acordos assinados há dois anos terão que ser assinados de uma maneira diferente agora. Tudo isso enquanto o executivo enfrenta um momento muito frágil, especialmente para os eventos do ano passado ”, argumenta ele.
Segundo analistas, o governo federal terá uma grande dificuldade em discutir com o Legislativo nos próximos dois anos, o que torna improvável que o Legislativo aproveite qualquer coisa nova que o governo propõe. “Lula, na reunião de ministros em 20/1, já deu uma mensagem clara da dificuldade que terá que negociar com o Legislativo. Ele pega os ministros e dá a seguinte mensagem: Precisamos entregar o que prometemos e começamos nos dois primeiros anos. Não vamos inventar nada de novo. ”
“Isso significa que tudo o que Lula tenta colocar no Congresso há uma dificuldade e não é levado adiante, ou seja, ele precisa fazer o que já venceu e o que prometeu entregar”, ele reflete. “Teremos dois anos quando o Legislativo tentará fazer uma agenda e o executivo terá que ser muito reativo ou não teremos nenhuma agenda”, acrescenta.
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Supremo Tribunal Federal e o relacionamento com a população
Hummel também comentou a desconfiança da população com o Supremo. Para o analista, o Legislativo incentiva esse desacredito. “A decisão que o legislador está tomando é deixar todos os dias o Supremo de se expor à sociedade, e quanto mais isso acontece, maior o desrespeito, maior a desconfiança. Então, nas eleições majoritárias para o Congresso em 2026, qual será o tema? Qual é a agenda? Se eu falo mal sobre o Supremo, recebo voto ou perco o voto? Qual será a composição de um novo Senado em relação ao Supremo? Acredito que o Legislativo se voltará para o Supremo para se expor ainda mais à sociedade ”, diz ele.
*Estagiário sob a supervisão de Jaiqueline Fonseca
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