A Associação Nacional de Especialista em Carreira (Ascema) criticou na quarta -feira (12/2) a pressão exercida pelo Presidente Luiz Inacio Lula da Silva sobre Ibama para otimizar a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas.
A associação apontou que é “inadmissível” que haja pressão política sobre Ibama, um corpo técnico, e que é “contraditório” que o país anfitrião da COP30 este ano adote atitudes que enfraquecem a agenda ambiental. Ascema representa servos de Ibama e o Ministério do Meio Ambiente.
“Qualquer tipo de pressão política que busca interferir no trabalho técnico da agência é inadmissível, especialmente quando se trata de uma decisão que pode resultar em impactos ambientais irreversíveis”, disseram os servidores em comunicado.
“As declarações que desqualificam Ibama e seus servidores desrespeitam o papel fundamental da instituição na defesa do interesse público, que é seu objetivo final, independentemente do governo da época”, acrescentaram.
A Petrobras tenta obter licença ambiental para pesquisar poços de petróleo na margem equatorial, perto da foz do rio Amazonas, ao lado de Ibama. A agência ambiental, no entanto, aponta riscos para o bioma amazônico e cobra a apresentação de planos de emergência que satisfazem as regras ambientais – que ainda não ocorreram.
Um novo plano foi apresentado pela Petrobras em dezembro e ainda está em análise. Versões anteriores foram rejeitadas.
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Anteriormente, em uma entrevista ao rádio Diário FM de Amapá, Lula declarou apoio à exploração de petróleo sobre a margem equatorial e criticou o atraso de Ibama. “O que não é possível permanecer nesta Lenga-Lenga. Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo ”, afirmou.
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“Os funcionários públicos das agências ambientais federais fizeram o possível para impedir os contratempos ambientais durante o governo de Bolsonaro e continuarão a agir neste ou em qualquer outro governo que contradiz as necessidades de conservação social e ambiental no Brasil”, afirmou o documento.
Para conter a interferência política, o Ascema argumenta que Ibama é reconhecido como um órgão de estado e apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para isso. A associação também mencionou que o Brasil não pode sediar a COP 30 e ter comportamentos que “apoiam em risco os compromissos internacionalmente”.
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