O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou nesta quinta-feira (6/6) áreas atingidas pelas enchentes na cidade de Cruzeiro do Sul, no Rio Grande do Sul. Acompanhado de ministros e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, Lula esteve no bairro Passo de Estrela, onde mais de 600 casas foram destruídas.
Lula conversou com autoridades que trabalham na reconstrução do estado e também com moradores do bairro. Ele disse aos seus ministros que a burocracia precisava ser reduzida, mas alertou os residentes que a reconstrução levaria tempo.
“Temos urgência em fazer isso. Para fazer isso sempre leva tempo. Destruir é rápido, reconstruir é difícil”, explicou o presidente. “É preciso passar por toda a burocracia”, enfatizou. Ele garantiu aos moradores que as casas serão reconstruídas, mas que deverão ser transferidas para uma área próxima e menos vulnerável a inundações.
O presidente está acompanhado do ministro da secretaria extraordinária de Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, e dos ministros Jader Filho, das Cidades, Waldez Góes, do Desenvolvimento e Integração Regional, e Nísia Trindade, da Saúde.
Em conversa com jornalistas ao final da visita, Lula foi questionado sobre a demora na implementação de algumas medidas de auxílio ao Estado. “Acho que não há ninguém no mundo que reclame mais de burocracia do que eu. Reclamo em fóruns internacionais, reclamo aqui, porque tudo é muito difícil. não posso fazer isso”, respondeu ele. Ele destacou, porém, que o governo federal faz tudo no que diz respeito à legislação.
Anúncio de novas medidas
Posteriormente, Lula e sua comitiva seguem para Arroio do Meio, onde também visitam áreas atingidas e uma cozinha solidária montada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). O presidente também fará novos anúncios de apoio financeiro ao estado e assinará medidas provisórias (MPs).
É a quarta vez que Lula visita o Rio Grande do Sul desde a calamidade causada pelas enchentes. Segundo dados da Defesa Civil, são 476 municípios afetados, sendo 30.442 pessoas em abrigos, 572.781 desabrigados e 2.392.686 moradores afetados pelo desastre climático. Até à data, as inundações causaram 172 mortos, 41 desaparecidos e 806 feridos.
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