Em delação premiada à Polícia Federal, o ex-policial militar Ronnie Lessa —assassino confesso de Marielle Franco e Anderson Gomes— confirmou que o vereador foi chamado de “pedra no caminho” dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, e que deu em matá-la no prédio onde ela morava, pois havia muita polícia na área.
Parte do sigilo do depoimento de Lessa foi retirado nesta sexta-feira (7/6), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Lessa, a arma utilizada no crime foi adquirida em setembro de 2017 e, a partir disso, começaram a tentar monitorar a vereadora.
“Não conseguimos localizar, não conseguimos ver Marielle, não conseguimos fazer isso; o prédio dela é um ‘prédio pequeno’ que não tem garagem, então um carro que se a pessoa que mora naquele prédio tiver carro, tem que estacionar no estacionamento de outra esquina, porque não tinha lá; tem um cruzamento entre a Rua Barões de Tapagipe e a Rua do Bispo, tem o Hospital da Aeronáutica, tem uma padaria, e naquela lojinha ali tem dois policiais andando naquela rua o dia todo, e um do trânsito, que é, três policiais, não é uma coisa simples”, disse ao delegado.
Em seu depoimento, ele afirmou que Marielle quase foi morta em um bar.
“As coisas ficaram difíceis, o tempo passou e nada; e algumas oportunidades que surgiram, se não me engano, foi num bar da Praça da Bandeira, num barzinho… naquele dia o Macalé (ex-policial) recebeu uma ligação, mas ele estava trabalhando na segurança, ele estava cuidando da segurança de outra pessoa, então ele não pode ir”, disse ele.
Transferência para Tremembé
Nesta sexta-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes acatou o pedido de transferência do ex-policial militar Ronnie Lessa para o complexo penitenciário de Tremembé, em São Paulo. Ele está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, desde março de 2019.
Moraes também retirou o sigilo de parte do acordo de delação premiada de Ronnie Lessa. O ex-policial militar chegou a um acordo com a Polícia Federal, no qual indicou que os irmãos Brazão, Chiquinho e Domingos, foram os responsáveis pelo assassinato de Marielle.
Na decisão, o ministro destacou que os benefícios previstos na colaboração dependem da eficácia da informação prestada pelo ex-militar “uma vez que se trata de um meio de obtenção de provas, a analisar durante a instrução processual penal”.
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