O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu, nesta sexta-feira (28/6), aos elogios que lhe foram feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que os recebeu com “muita alegria e muita satisfação”. O petista afirmou em entrevista à rádio A Hora que Pacheco “é a figura pública mais importante de Minas Gerais”, e aposta que o senador “tem todas as condições para lutar pelas eleições e vencer as eleições (em 2026)”.
“(Recebo) Com o sentimento de que Deus foi muito positivo para que eu pudesse ser presidente do Senado no momento em que um presidente democrata era mais necessário na história do Congresso Nacional, nos 200 anos do Senado. E estou muito feliz por receber estas palavras de um líder político. De um líder político que defende uma questão com a qual todos temos que estar comprometidos, que é o combate à fome e à pobreza no nosso país; o combate à desigualdade no nosso país”, pontuou Pacheco.
Embora o Planalto por vezes assuma posições opostas às defendidas pelo Senado, e vice-versa, a aproximação entre Pacheco e Lula não é nova. O senador é um dos aliados mais estratégicos do governo no Congresso, num cenário em que o apoio ao petista é escasso tanto na Câmara Alta quanto na Câmara Baixa, sob a presidência de Arthur Lira (PP-AL).
“Ter o presidente Lula e a primeira-dama Janja em Minas Gerais, mais uma vez, tem diversas dimensões e vários significados. A dimensão da história do presidente Lula com o estado, onde sempre saiu vitorioso em suas eleições, a dimensão de um presidente que em seu terceiro mandato entende a importância do estado de Minas para o cenário nacional, como o estado síntese da nossa nação, e a dimensão e perspectiva de futuro de um presidente comprometido com as soluções do Brasil. E as soluções do Brasil passam pelas soluções do nosso estado de Minas Gerais, portanto, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, muito obrigado pela sua presença”, declarou Pacheco.
Os chefes do Executivo e do Legislativo estão em Minas Gerais e os discursos aconteceram durante evento de divulgação dos investimentos do governo federal no estado. O senador também comentou a tentativa de golpe de Estado na Bolívia, citando o ataque aos edifícios-sede dos Três Poderes em 8 de janeiro do ano passado. “A democracia é o único caminho que temos para ter progresso, ordem, civilidade, oportunidade, bem-estar. Não há outro caminho senão a democracia.”
“Há dois anos tivemos um problema com um ataque à democracia. Na Bolívia, esta semana tivemos uma violação democrática num país. Portanto, este monstro não está morto. Precisamos de trabalhar constantemente em defesa da democracia”, apontou Pacheco, que notou ainda que é preciso “impor uma vigilância constante”.
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